Norbert Lieth
Os palestinos e sua verdadeira identidade
Não
apenas os israelenses são enganados, os palestinos também ouvem sua parcela de
inverdades. Eles são usados apenas como meio para se alcançar um alvo, pois são
transformados em um povo que nem existe.
O povo palestino é enganado, explorado e usado como massa de manobra contra Israel. |
O
nome "palestinos" deriva de "filisteus". Estes, porém,
vieram originalmente de Creta (Caftor), ocuparam partes da região e
exterminaram seus habitantes. Em Deuteronômio 2.23 lemos: "Também os
caftorins que saíram de Caftor destruíram os aveus, que habitavam em vilas até
Gaza, e habitaram no lugar deles" (veja também Js 13.3; Gn 10.14; Jr 47.4;
Am 9.7). Os filisteus, por serem oriundos de Creta, nem eram árabes.
A
palavra "Palestina" é simplesmente uma designação genérica para a
terra de Israel, criada pelo imperador romano Adriano. Adriano era um inimigo ferrenho
de Deus e dos judeus. No ano de 135 d.C. ele sufocou a revolta dos judeus sob a
liderança de Bar-Kochba. Seu alvo era acabar definitivamente com a memória de
Israel e de Jerusalém. Com essa intenção, ele mudou o nome de Jerusalém para
"Aelia Capitolina". À terra de Israel ele deu o nome de seus inimigos
mais ferrenhos, os filisteus.
Com
toda a franqueza, Zuheir Mohsen, um dos mais importantes representantes da OLP,
admitiu em 1977 o abuso praticado com o nome dos árabes que vivem na
"Palestina":
Não
existe um povo palestino. A criação de um Estado palestino é um meio para a
continuação de nossa luta contra Israel e em prol da unidade árabe... Mas na
realidade não existe diferença entre jordanianos e palestinos, sírios e
libaneses. Todos nós fazemos parte do povo árabe. Falamos da existência de uma
identidade palestina unicamente por razões políticas e estratégicas, pois é do
interesse nacional dos árabes contrapor a existência dos palestinos ao
sionismo. Por razões táticas a Jordânia, que é um país com território definido,
não pode reivindicar Haifa ou Yaffa. Mas como palestino eu posso exigir Haifa,
Yaffa, Beersheva e Jerusalém. Entretanto, no momento em que nossa soberania
sobre toda a Palestina estiver consolidada, não devemos retardar por nenhum momento
a unificação dela com a Jordânia."[1]
O
povo palestino é enganado, explorado e usado como massa de manobra contra
Israel. Nessa terra simplesmente viviam árabes cuja origem era, em sua maioria,
síria e libanesa, mas nela também viviam judeus. Nesse sentido, os judeus
também são palestinos. Golda Meir, que foi primeira-ministra de Israel, disse
em sua época: "Eu sou palestina." Foi também Golda Meir que afirmou:
"Somente teremos paz com os árabes quando o amor pelos seus filhos for maior
que o ódio que eles sentem por nós".
A
Margem Ocidental do Jordão e Gaza estavam sob domínio árabe de 1948 a 1967, ou
seja, nas mãos de jordanianos e egípcios. Se naquela época houvesse uma
"questão palestina", como a conhecemos hoje, por que não lhes foi
concedido um Estado quando essa região estava sob domínio árabe? Simplesmente
porque os "palestinos" nunca foram reconhecidos como um povo
autônomo, mas sempre foram considerados árabes jordanianos, sírios ou de outras
nacionalidades!
Na realidade não existe diferença entre jordanianos e palestinos, sírios e libaneses. Todos fazem parte do povo árabe. |
O
nome "palestinos" surgiu a partir de 1964, quando o Alto Comissariado
da Palestina solicitou à Liga Árabe a fundação de uma Organização Para a
Libertação da Palestina (OLP). O semanário egípcio El Mussawar escreveu a
respeito:
A
criação de uma nação palestina é o resultado de um planejamento progressivo,
pois o mundo não admitiria uma guerra de cem milhões de árabes contra uma
pequena nação israelense."[2]
Antes
de 1964 os moradores da "Palestina" ainda eram chamados de
"árabes". Em 15 de maio de 1948, quando sete exércitos árabes atacaram
o recém-criado Estado de Israel, os árabes da Palestina foram convocados a
deixarem temporariamente a região colocando-se em segurança até que Israel
estivesse aniquilado. Foram os próprios países árabes que animaram os
palestinos a saírem dali; eles não foram expulsos pelos israelenses. Em torno
de 68% deles partiram sem jamais ter visto um único soldado israelense. Um
refugiado palestino resumiu a questão com as seguintes palavras: "O
governo árabe disse-nos: ‘Saiam para que possamos entrar.’ Assim, nós saímos,
mas eles não entraram."[3] (Norbert Lieth).
Notas
Israel oder Palästina?,
Rudolf Pfisterer, Brockhaus, p. 141.
Israel oder Palästina?,
Rudolf Pfisterer, Brockhaus, p. 140.
Philister, Ramon Bennett, p.
118
Fonte: Chamada.com
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