A doença é uma das que mais avança sobre a população mundial, mas sua prevenção e tratamento ainda geram muitas dúvidas e incertezas na população em geral: menos da metade dos entrevistados souberam dizer o que é diabetes.
Um levantamento inédito realizado pela Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), com apoio da Bayer Health Care, e participação de mais de 2.000 pessoas confirma: a população ainda tem dúvidas sobre o que é o diabetes e como a doença pode ser controlada. De acordo com a pesquisa, 38% acredita que diabetes tem cura e menos da metade dos entrevistados (49%) soube defini-la. E mais: apenas 50% dos participantes afirmaram que um diabético pode levar uma vida normal.
No entanto, é importante que todos saibam como prevenir essa que é uma das doenças crônicas que mais avança entre a população mundial. Dados da Federação Internacional do Diabetes estimam que hoje existam cerca de 250 milhões de pessoas com a doença em todo o mundo e esse número deve chegar a 380 milhões em 2025. “O aumento de casos de diabetes, especialmente do tipo 2 em países em desenvolvimento, decorre de alguns fatores como aumento da obesidade, do sedentarismo, dos maus hábitos alimentares e do próprio envelhecimento da população”, explica o Dr. Walter Minicucci, vice-presidente da SBD e médico assistente da Disciplina de Endocrinologia da Unicamp.
Entre os principais dados trazidos pelo levantamento ainda estão:
69% dos participantes demonstraram conhecimento sobre os fatores de risco para o diabetes;
63% das pessoas disseram que conhecem alguém com diabetes, sendo que 49% são membros da família;
51% dos entrevistados não sabiam diferenciar os tipos da doença: tipo 1, tipo 2 e diabetes gestacional;
38% afirmaram que o diabetes tem cura;
85% desconhecem ou subestimam o número de diabéticos no Brasil, sendo que;
61% acha que existem em torno de 2 milhões de doentes no País.
De acordo com o Dr. Minicucci, é fundamental que as pessoas sejam mais informadas sobre como prevenir e tratar o diabetes. Quando não controlada adequadamente, a doença pode acarretar complicações graves como retinopatia diabética – que pode causar perda visual definitiva –, catarata precoce, alteração da função renal que pode levar o paciente para a hemodiálise, alterações neurológicas que podem ocasionar dores em membros inferiores e atrofias musculares e complicações cardiovasculares (infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral - AVC).
De acordo com o Dr. Minicucci, é fundamental que as pessoas sejam mais informadas sobre como prevenir e tratar o diabetes. Quando não controlada adequadamente, a doença pode acarretar complicações graves como retinopatia diabética – que pode causar perda visual definitiva –, catarata precoce, alteração da função renal que pode levar o paciente para a hemodiálise, alterações neurológicas que podem ocasionar dores em membros inferiores e atrofias musculares e complicações cardiovasculares (infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral - AVC).
“Mas também é preciso lembrar que nada disto ocorrerá se o tratamento for efetivo e contínuo”, reforça o especialista. “Uma rotina de atividades físicas deve ser incorporada por quem quer prevenir a doença e faz parte do tratamento dos pacientes com diabetes”, conta Dr. Walter Minicucci. A prática de exercícios físicos é importante, pois colabora para a redução dos níveis de glicemia no sangue e melhora a ação da insulina. Além disso, ajuda a manter o corpo enxuto, eliminando o excesso de peso.
Para o endocrinologista, a obesidade é uma das grandes vilãs quando o assunto é diabetes: “as pessoas com excesso de gordura no corpo, principalmente aquela concentrada na região abdominal, precisam emagrecer para diminuir os riscos de desenvolver o diabetes tipo 2”, explica o médico. “Para os homens, o ideal é manter a medida da cintura abaixo dos 100 cm, já para as mulheres, o melhor é a medida abaixo dos 82 cm”, afirma o Dr. Minicucci.
Fonte: SBD
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