O
longa “Ben-Hur” é um remake da história épica de Judah Ben-Hur (Jack Huston),
que é falsamente acusado de traição pelo seu próprio irmão Messala (Toby
Kebbell) e passa anos servindo como escravo.
O
centro do roteiro é o relato de como, após anos planejando uma vingança, ele
muda de vida após encontrar Jesus (Rodrigo Santoro).
Contudo,
a distribuidora do filme afirmou que precisou cortar todas as cenas com Jesus
Cristo – 11 minutos no total – para que o filme pudesse estrear na Malásia. Por
causa das rígidas leis islâmicas que governam o país, as imagens foram
censuradas.
Segundo
o jornal Belfast Telegraph, a produtora Roma Downey e o co-produtor executivo
(e seu marido) Mark Burnett não estavam cientes do fato e temem que o mesmo
aconteça em outros países islâmicos.
O
casal sempre falou abertamente sobre sua fé cristã e afirma que o objetivo na
refilmagem da trama de 1959 estrelada por Charlton Heston era mostrar a ideia
do perdão divino para os telespectadores. As mudanças no roteiro geraram muitas
críticas a eles, especialmente porque a trama não teve o sucesso esperado nas
bilheterias.
A
United International Pictures da Malásia, responsável pela distribuição do
filme, explicou que os cortes foram necessários “para se adequar aos requisitos
legais”. Caso contrário, não poderia ser lançado no país.
A
polêmica levou muitos malaios a criticar os cortes, questionando se isso não
estragaria a história. A censura acabou chamando atenção da população, na
maioria muçulmanos, sobre o que haveria de tão errado na mensagem.
Uma
das cenas cortadas mostra a crucificação de Cristo, algo negado pelo Alcorão.
Com isso, aumentou a procura pela versão “sem cortes” na internet.
Na
época do lançamento do filme no Reino Unido, Downey afirmou que “A história de
fé estava entremeada na narrativa… Somente quando Judah Ben-Hur tem um encontro
com Jesus Cristo que seu coração se abre. É ao pé da cruz que vemos sua dureza
se dissipar”.
Por Jarbas Aragão
Fonte: Gospel Prime
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