Por: Asher
Intrater
Há muitos anos, quando observei
as promessas contidas na Bíblia a respeito de Israel, da Igreja, do
remanescente messiânico e do fim dos tempos, cheguei à conclusão de que ninguém
é forte, sábio ou justo o suficiente para cumpri-las.
Se Deus estava nos chamando para
nos envolver com seu plano, teríamos de trabalhar em conjunto como uma equipe.
Se não pudéssemos desenvolver um trabalho em equipe, não poderíamos cumprir o
nosso destino.
Nunca é fácil trabalhar em
equipe. Pois ela envolve outras pessoas e essas pessoas têm problemas. Elas
trazem para a equipe suas fraquezas, diferenças de opiniões, soberba, medos,
teimosias, frustrações, etc. As pessoas vêm com suas “bagagens” e suas
“bobagens” (ou o seu lixo!).
Certa vez, distribui para nossa
equipe as peças de um quebra-cabeças infantil. Tínhamos de deslizá-las para o
centro da mesa e fazê-las encaixar. As peças separadas não tinham nenhum
significado, porém, quando conectadas, uma imagem passava a ser vista.
Cada pedaço possuía curvas indo
para o interior e para o exterior da peça. Interpretamos as curvas interiores
como nossas fraquezas ou necessidades, e as curvas externas como nossos
talentos ou pontos fortes. As curvas internas (nossas fraquezas) permitiram que
as peças se encaixassem. Para formar o quadro inteiro, a chave é cada um
reconhecer sua necessidade do outro. Podemos permitir que nossas fraquezas nos
unam, enquanto que frequentemente nossas forças tendem a nos separar.
Senso de propriedade
compartilhada
Eu sirvo na liderança sênior dos
ministérios Revive Israel e Tikkun, e das igrejas Ahavat Yeshua e Tiferet
Yeshua. Graças a Deus, cada equipe tem dado muitos frutos pela sua graça. Eu
sou muito consciente de minhas próprias fraquezas, e frequentemente não percebo
claramente o que tenho para contribuir naquele contexto ou momento específico.
Cada equipe é composta de pessoas que já possuem seus próprios talentos, dons e
motivações.
Se há alguma coisa que sinto que
fizemos bem, é no sentido de estimular o espírito de trabalho em equipe e de
propriedade compartilhada. Em cada um desses grupos, é evidente a existência de
interação e de “dar e receber” entre todos na equipe. Isso em si mesmo já
oferece um senso de segurança para as outras pessoas envolvidas. Nenhuma função
depende de somente uma pessoa.
Eu resumi os objetivos de nossa
equipe em uma simples diretriz de três passos:
Seu Sucesso
Nossa Unidade
Transferência
Geracional
A primeira prioridade é desejar o
sucesso dos outros envolvidos. A atitude deveria ser: “se eu puder contribuir
para o seu sucesso, então fiz a minha tarefa”.
A segunda prioridade é a
manutenção da unidade da equipe. Todos precisam se sacrificar a fim de manter a
unidade. Ceder aos outros é o preço da unidade.
A terceira área envolve
treinamento e transferência. Os objetivos do reino de Deus não são apenas além
da capacidade de qualquer indivíduo; são grandes demais até mesmo para uma
única geração. A transferência de papéis e posições vai em ambas as direções:
“para cima e para fora”, em relação àqueles que são mais experientes e “para
baixo e para dentro”, em relação aos mais novos.
A transição é como uma família na
qual a criança se torna pai ou mãe, e os pais se tornam avós. A autoridade é
transferida gradualmente do mais velho para o mais novo, mas o mais velho
permanece num lugar de influência e honra.
Eu espero que estes princípios de
trabalho em equipe e relacionamentos de aliança o ajudem a dar muitos frutos em
todas as esferas da vida (Jo 15.5, 8 e 16).
Fonte: Revista Impacto
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