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Um mesmo coração para pais e filhos


         Embora vivamos o período da graça, sabemos que há muito a terra tem sofrido com diversas maldições. Um dos motivos é a crescente desestruturação familiar representada entre tantos problemas pela falta de entendimento entre pais e filhos (Dt 27:16). No texto de Malaquias, está o contexto da vinda do Senhor, a consumação do plano de Deus para a humanidade (“antes enviarei o profeta Elias…” – v.5).  Essa vinda, porém, ocorrerá num clima de famílias restauradas, havendo um perfeito funcionamento da autoridade divina onde cada um desempenhará com responsabilidade seu papel. Afinal de contas, Deus é pai e somos filhos, ou seja, a família na terra deverá ser espelho da estrutura eterna da família celestial.
         O inimigo, sabendo disso, tem investido pesado contra todas as famílias, de modo especial contra o relacionamento entre pais e filhos. Parece quase impossível imaginar uma convivência tranqüila entre ambos. Principalmente devido a uma das maiores mentiras inventadas para manter esse mal: “o natural choque de gerações”. Estabelecida como teoria incontestável, principalmente a partir da Idade Moderna, essa mentira diabólica propaga a impossibilidade de os filhos seguirem os mesmos “caminhos” dos pais.
         Isso contraria a vontade de Deus (ver, por exemplo, Pv. 22:28: “Não removas os limites antigos que teus pais fixaram”). Lamentavelmente, muitos cristãos já se conformaram com a ideia de os jovens “serem diferentes” e, infelizmente, na maioria das vezes, uma diferença para pior. Evidências como o aumento da violência, principalmente com e entre jovens, a irresponsabilidade nos relacionamentos afetivos, o descompromisso com o Evangelho, etc., provam que pais e filhos precisam se entender.
         O pior é que grande parte desses problemas são desencadeados pelo abandono – físico e emocional – a que muitos filhos são sujeitos. Isso mesmo! Os pais têm a maior culpa nisso tudo! Essa situação também ocorreu com o povo de Israel em vários momentos registrados na Bíblia (Gn 9:22; Dt 21:18; Mq 7:6; Rm 1:30; II Tm 3:2). Precisamos aprender com a história passada e deixar de cometer erros (Dt 6:7).
         Temos deixado nossos filhos “largados”. Com isso, outras pessoas, ideias e forças têm conquistado seus corações e mentes, nos distanciando deles. Por exemplo: pessoas= ídolos de músicas, filmes e novelas; ideias= o “ficar”, “coisas boas que não são de Deus, mas também não são do diabo”; e forças= influências de “amigos”, “desânimo espiritual”. Não deveríamos estar andando em direções opostas aos nossos filhos. Nossa família estará suscetível às diversas “maldições” se, como pais e filhos, não nos voltarmos uns aos outros. Precisamos de arrependimento hoje para não vivermos uma outra profecia: “Um irmão entregará à morte a seu irmão, e um pai a seu filho; e filhos se levantarão contra os pais e os matarão” (Mt 10:21).
         Como pais, vamos iniciar esse processo de restauração, dar um basta no “choque de gerações”! Perdoemos e peçamos perdão aos nossos filhos neste momento. Lembremo-nos das injustiças cometidas contra eles, do abandono, das chantagens, da falta de tempo,… Se nos voltarmos para eles de todo o nosso coração, certamente eles se voltarão para nós! Assim, andaremos juntos nos caminhos do Senhor vivendo o verdadeiro Reino de Deus na terra.
Nossos filhos só irão nos imitar se tiverem “orgulho” de nosso padrão de vida. Voltemo-nos a eles nestes dias, iniciemos isso agora em oração, não há tempo a perder!

Por: Juarez Gomes
Fonte: Grupo News

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