Por: Mateus Ferraz
Muitos só conhecem o Deus infinito.
Outros, somente o Deus pessoal. Poucos o conhecem como infinito e pessoal.
Talvez porque ainda tentamos aplicar nossa lógica miserável ao Deus infinito.
Ou ainda tentamos manter distante nosso Deus pessoal.
Os que o vêem apenas como infinito,
sabem do seu poder, da sua soberania e do seu governo sobre tudo e todos, mas o
vêem como um ser infinito demais para ser alcançado, soberano demais para ser
incomodado, e grande demais para ser tocado. Os que o vêem como um Deus
pessoal, vêem um Deus próximo, amigo e conselheiro, mas não crêem que um amigo
possa fazer muita coisa além de ouvir-nos.
Precisamos mudar essa perspectiva. Temos de ver Deus como amigo. Temos de olhar
o soberano como amoroso. Deus não nos criou para viver como se ele não
existisse. Muitos, mesmo dentro das igrejas, o servem como se o louvor
fosse uma mensagem dos homens para um Deus distante. E a pregação fosse a
resposta mística desse Deus quase ausente. Temos de resgatar a fé da mulher com
fluxo de sangue. Temos de crer que Deus pode ser tocado no meio da multidão,
mesmo quando sua soberania é tão evidente.
Temos de buscar o Senhor porque ainda
se pode achar (Isaías 55.6). Porque o Deus infinito anseia por ser pessoal para
você. Não viva o cristianismo como se
fosse uma utopia inalcançável. Não
viva como se Deus fosse limitado ao pensamento humano. Mas viva como filho
de Deus. Viva baseado no maravilhoso mistério de que enquanto estamos nesse
mundo, desfrutamos da oportunidade de nos relacionarmos com um Deus infinito e
pessoal, que nos presenteou com a eternidade, em Cristo Jesus.
“Amados, agora somos filhos de Deus, e
ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se
manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é, o veremos” (João
3.2).
Fonte: Revista Impacto
Link: (Infinito e Pessoal - Parte 1)
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