A necessidade de quebrantamento
Estas
são palavras oportunas para todos nós. O quebrantamento de espírito é uma
necessidade muito notória do momento presente.
Noventa
por cento dos nossos problemas e dificuldades podem ser creditados à falta
dessa qualidade. É impressionante como conseguimos nos dar bem nas situações
mais desafiadoras do cotidiano – na família, na igreja, no mundo, em toda a
nossa vida prática –, quando o ego é sujeitado e levado à morte.
Milhares
de coisas que de outra maneira seriam obstáculos instransponíveis para o nosso
coração passam a ser consideradas inconsequentes quando alcançamos um estado de
espírito verdadeiramente contrito. Somos capacitados a suportar vergonha e
insulto, a desconsiderar desfeitas e afrontas, a desprezar totalmente nossas
manias, predileções e preconceitos, a ceder aos outros quando não há
envolvimento de princípios essenciais, a estar prontos para executar toda boa
obra, evidenciar generosidade sincera em todos os procedimentos e flexibilidade
em todos os nossos movimentos morais, de forma a adornar e exaltar o testemunho
prático de Deus nosso Salvador.
Lamentavelmente,
na maioria das vezes, agimos de maneira exatamente contrária! Exibimos um
temperamento rígido e inflexível; defendemos com intransigência nossos próprios
direitos; colocamos nossos interesses em primeiro lugar; cuidamos somente
daquilo que nos pertence; brigamos pelos nossos pontos de vista. Tudo isso
comprova, indiscutivelmente, que o nosso “eu” não está sendo habitualmente
avaliado nem julgado na presença de Deus.
Assim,
tornamos a repetir – e a enfatizar – que Deus só consegue trabalhar com
material quebrado. Ele nos ama demais para nos deixar duros e resistentes; é
por isso que considera necessário nos passar por toda espécie de disciplina a
fim de levar-nos a uma condição de coração em que possa nos usar para sua
própria glória. A vontade precisa ser quebrada; a autoconfiança, a
autocomplacência e a autoimportância precisam ser cortadas pela raiz. Deus fará
uso dos ambientes e das circunstâncias pelas quais teremos de passar e das
pessoas com quem nos relacionamos na vida diária para disciplinar o coração e
sujeitar a vontade. Além disso, ele tratará conosco diretamente com a
finalidade de gerar na nossa vida esses tremendos resultados práticos.
Link: Parte I
Fonte: O Arauto da Sua Vinda
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