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Saúde Espiritual: Quando Não se Deve Orar! (Parte 2)


Exemplo bíblico sobre a oração que não funciona.

1. Oração como substituto para a obediência.
Assim como existem passagens bíblicas que nos exortam a orar, existem outras onde Deus fala para não orar!

Um exemplo disto foi quando Moisés estava clamando ao Senhor diante do Mar Vermelho com Faraó e todo o seu exército no seu encalço. Deus disse: “Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem” (Êx 14.15). Em outras palavras Deus estava dizendo: “Moisés, agora não é hora de orar! É hora de agir! Você tem a vara de autoridade na sua mão. Estende-a sobre o mar e fende-o para o povo passar.” Há tempo para orar e tempo para agir. Precisamos discernir entre os dois e agir adequadamente.
Uma ocasião semelhante foi quando Josué estava chorando e orando diante do Senhor depois da derrota de Israel diante dos homens de Ai por causa do pecado de Acã. O Senhor disse: “Levanta-te! Por que estás assim prostrado com o rosto em terra?” Nesta situação, perseverar na oração não resolveria. Deus disse: “Pare de orar e resolva o problema de pecado no meio do povo. Por mais que você ore Israel continuará a ser derrotado diante do inimigo enquanto não destruíres o anátema do meio dele”.
Um exemplo primo de oração como substituto de obediência é o caso de Balaão. Quando os emissários de Balaque, rei de Moabe, vieram lhe oferecendo grandes recompensas se amaldiçoasse a Israel, ele consultou ao Senhor que respondeu dizendo que Israel era bendito e não poderia ser amaldiçoado. Até este ponto ele agiu corretamente, pois rejeitou a oferta de Balaque e transmitiu a resposta de Deus aos emissários (Nm 22.4-13).
Os seus problemas começaram quando os servos de Balaque voltaram oferecendo maiores recompensas e em vez de recusá-las, ele orou de novo (Nm 22.19). Todos conhecem a triste história de Balaão, como se tornou motivo de chacota até o dia de hoje, por ser repreendido por um jumento (Nm 22.28-30). No fim, foi morto junto com os midianitas (Nm 31.8,16). Mas poucos prestam atenção ao fato que seu desvio começou quando orou na hora errada e com a motivação errada. Se Deus já lhe havia falado, por que orar de novo? Na segunda vez, Deus aparentemente cedeu à sua pressão e lhe deu permissão para ir (Nm 22.20), mas ficou furioso porque ele foi (Nm 22.22) e pôs um anjo no caminho para resistir-lhe.
Aprendemos com isso que uma das coisas mais perigosas que você pode fazer é insistir com Deus para fazê-lo mudar de idéia. De repente, como ocorreu com Balaão, Deus pode até ceder, mas as conseqüências serão terríveis.
Quando a oração não é uma busca sincera pela resposta de Deus, mas uma tentativa de conseguir a sua aprovação para os nossos desígnios ou uma fachada religiosa para esconder a nossa desobediência, ela passa a ser extremamente perigosa e enganosa.

Por: Harold Walker

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