Por: E. M. Bounds
Um
Espírito Que Não Perdoa
Nutrir um espírito que
não perdoa impede à oração.
Vingança, retaliação,
um espírito inclemente, a ausência de tolerância, a falta de um espírito de
misericórdia plena e total para com todos que tiverem de qualquer forma ou em
qualquer medida nos prejudicado, impede a oração. Não avançaremos um centímetro
enquanto não reconhecermos estes sentimentos e não pudermos declarar com
sinceridade: “Perdoa-me, Deus, da mesma forma como perdôo aos outros”. Quando deixamos de aplicar misericórdia a
todos os males que já foram praticados contra nós, estamos automaticamente
condenando nossa capacidade de orar.
Podemos orar com ira no
nosso coração, mas este tipo de oração torna-se pecado. Todos estão sujeitos
diariamente a serem feridos naquelas áreas onde são mais sensíveis. Porém, ter
uma atitude de vingança ou desafeto para com a pessoa que causou tal ferida,
congela a capacidade de orar. O espírito de perdão é como o espírito do
evangelho, e este espírito precisa reinar no coração antes que a verdadeira
oração possa proceder dos lábios.
Discórdia
no Lar
A vida no lar, sua paz
e união, afeta a oração. Discórdia no lar impede a oração. O apóstolo exorta às
esposas e aos maridos para viverem no mais puro amor e mais doce união, para
que suas orações não sejam impedidas. Confusão numa fonte de águas quebra a
serenidade da superfície, e o fluir calmo e pacífico da corrente. Uma discórdia
familiar quebra e separa todos os fios trançados que formam a oração.
Fonte: Arauto da Sua Vinda
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