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Quando a tragédia bate (Parte I)

Por: Fred D. Jarvis

Foi um dos dias mais negros e trágicos da minha vida.

Eu estava na Guatemala, num dos nossos campos missionários, quando recebi uma mensagem urgente para ligar para minha esposa na nossa base missionária na fronteira entre Texas e México. Não pude deixar de ficar intrigado sobre que tipo de problema poderia ter gerado essa chamada de emergência.
 Nunca me esquecerei das palavras chocantes que minha esposa soluçou para mim pelo telefone: “Querido, Paulo morreu num acidente de moto”. Naquele momento, Deus me deu graça para não chorar. Eu não queria acrescentar mais dor e angústia ao coração da minha querida esposa diante da morte repentina do nosso filho.
Paulo, com 26 anos, já estava noivo. Eu pretendia fazer o casamento dele, mas agora teria de sepultá-lo. Na mesma época, meu irmão Henry Jarvis, que havia servido conosco como missionário por muitos anos, foi levado às pressas para o hospital devido ao aparecimento de um câncer. Poucos dias depois, nossos problemas foram agravados ainda mais quando a carteira da minha esposa foi roubada com um valor considerável de dinheiro em espécie e fotos insubstituíveis do nosso filho falecido.
Eu tinha sido um pregador e missionário por mais de 50 anos e, muitas vezes, havia procurado consolar outros em seus momentos de dor. Nessas ocasiões, eu compartilhava as preciosas verdades da Palavra de Deus e explicava que todos precisam enfrentar tristeza, dor e perda. Tragédia, feridas e angústia fazem parte da nossa experiência humana. Até então, entretanto, eu só conhecera perda por meio da experiência de outros. Naquele momento, tornei-me companheiro dos que andam pelo vale escuro e aprendi, em primeira mão, o que é sentir a excruciante dor da morte e a profunda angústia de sonhos despedaçados.
Como é confortante saber que problemas fazem parte do plano e do propósito de Deus.

Na dor ouvimos a voz do Mestre,
Que acalma o coração desolado;
E, quando nos voltamos para Jesus,
Ele ajunta os pedaços e nos torna inteiros outra vez.

Quando a tragédia bate na vida de alguém,
Existe um refúgio para onde se pode recorrer:
Nos braços de Jesus,
Aquele que tanto nos amou.

Podemos não saber quando a tragédia baterá na nossa vida,
Ou quando as tempestades cessarão;
Porém, no meio de toda a turbulência,
O Salvador nos concede plena paz.

Graças a Deus que mesmo quando o vale está cheio de inimigos, podemos elevar nossos olhos para os montes, de onde vem o nosso socorro. Verdadeiramente, nossos desapontamentos são oportunidades divinas. As tribulações não vêm para nos aleijar, mas para nos completar. Fazem-nos ficar de joelhos, e joelhos dobrados nos mantêm na posição correta diante de Deus. É na fornalha de aflição que aprendemos as lições mais importantes da fé.
Sem dúvida alguma, se Cristo não nos socorrer, jamais conseguiremos lidar com as situações mais difíceis da vida. As tribulações podem nos tornar amargos – ou podem nos aperfeiçoar. Teremos de nos livrar de toda amargura, a todo custo, antes de podermos desfrutar da plena bênção de Deus.


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