Estima-se
que, na Alemanha, já estejam vivendo cerca de 1 milhão de refugiados, o que tem
sido um sério desafio para o país.
A
maioria deles se instala em albergues, que são as moradias temporárias mais
comuns entre os alemães, mas havia uma questão ignorada sobre isso, a de que os
albergues são controlados pelos muçulmanos. A Portas Abertas fez um
levantamento da situação dos refugiados cristãos e descobriu que houve um
aumento da agressividade contra eles. O resultado foi obtido nos últimos meses,
através de um relatório composto de 231 entrevistas realizadas em diferentes
regiões.
"Refugiados
de diversas nacionalidades têm encontrado um ambiente hostil quando eles
revelam sua fé. Eles foram buscar segurança na Europa, sem contar com a
possibilidade de que muçulmanos estariam instalados onde eles chegariam. É
decepcionante ouvir que esses cristãos encontraram os mesmos padrões de
perseguição em solo ocidental. Cerca de 75% deles confirmou que teve de
enfrentar desde insultos, danos corporais, ameaças de morte ou músicas e
orações extremamente altas como forma de provocação", comenta um dos
analistas de perseguição.
Segundo
ele, é bem provável que o número de incidentes seja bem maior que o registrado,
já que foi detectado através de pesquisas que apenas 1 em cada 5 dos
interrogados havia procurado as autoridades para relatar o ocorrido, por medo
de comprometerem suas famílias. "Cerca de 80% dos refugiados apontaram
para a necessidade de um alojamento separado para cristãos e muçulmanos. Outros
sugeriram seminários para todos, a fim de educá-los sobre as leis do governo
alemão, principalmente sobre as questões de liberdade de expressão e
religião", comentou. Atualmente, a Portas Abertas está realizando uma
campanha para informar as autoridades sobre essa realidade. Ore pelos cristãos
perseguidos, independente de onde eles estejam.
Fonte: Portas Abertas
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