Na
República do Congo, militantes islâmicos são suspeitos de matar cerca de 40
aldeões no extremo leste do país, de acordo com os relatórios da Portas
Abertas.
Várias
facções apareceram armadas com machados na aldeia que fica na província de
Kivu, no meio da noite. "Eles chegaram prontos para matar e tinham se
organizado para isso, pois conheciam as posições do exército e conseguiram
invadir várias áreas protegidas. Pessoas foram atacadas dentro de suas próprias
casas. Pessoalmente, eu vi pelo menos 16 pessoas que morreram
violentamente", conta uma das testemunhas à agência de notícias
France-Presse.
Não
houve critérios para os assassinatos, morreram desde as crianças até os aldeões
mais idosos. A aldeia era de maioria cristã. "A cena agora é desoladora,
centenas de pessoas estão deslocadas. Vi famílias levando caixões pela estrada,
muitas pessoas carregando seus pertences, de carro, moto e até mesmo a pé, indo
embora daquele pesadelo. Um lugar onde havia uma comunidade próspera agora
parece uma cidade fantasma", comenta uma fonte local. A região é muito
conhecida pelos assassinatos e sequestros que ocorrem rotineiramente.
"Dizem que os grupos extremistas atuantes no país têm o apoio do governo
islâmico do Sudão. Essa é uma afirmação feita pelo governo de Uganda e apoiada
por fontes diplomáticas ocidentais", comenta um dos analistas de perseguição.
A
população da região atingida é predominantemente cristã (95,8%) e o impacto
sobre eles tem sido imenso. Após este último ataque, as pessoas ficaram muito
amedrontadas, poucas manteram a esperança de recomeçar suas vidas no mesmo
local. Em uma carta divulgada há um ano, os líderes religiosos da província de
Bukavu denunciaram os ataques, a passividade do Estado e também da comunidade
internacional. Um dos líderes chegou a questionar "será que vão deixar
essa situação piorar ainda mais e ninguém vai tomar as medidas necessárias
contra o jihadismo?". Enquanto isso, as bases de treinamento dos
extremistas estão sendo instaladas para a imposição dos "surtos do
fundamentalismo religioso". Ore e interceda por esses cristãos.
Fonte: Portas Abertas
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