A
libertinagem representa o contrário do perfeccionismo. É a “dissolução”, onde
tudo é permitido, e terá efeito total no reino do Anticristo.
“Se
vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos.” (João 14.15).
Você
sabe o que é a “libertinagem”? A palavra “libertinagem” originou-se do latim
libertas (“liberdade”). A libertinagem representa o contrário do
perfeccionismo. Na prática, a libertinagem pode ser substituída por
“dissolução”. Tudo é permitido. O teólogo Dietrich Bonhoeffer fala de uma
“graça barata” representada pela libertinagem. [1] Afirma-se que o cristão pode
viver como bem entender, pois ele tem a graça à sua disposição. “Faça o que
você quiser, seja essa a sua regra” era também o lema do satanista Aleister
Crowley. A libertinagem representa a anulação de todos os valores e mandamentos
divinos no presente.
Jesus,
no entanto, diz: “Se vocês me amam, obedecerão aos meus mandamentos” (João
14.15). Esse é um fruto possível da fé. O apóstolo Paulo não era contrário à
lei em si, mas ele apenas não queria que a lei fosse entendida como o caminho
da salvação. Em Romanos 13 ele descreve os efeitos que a fé tem por meio da
obediência: “Não devam nada a ninguém, a não ser o amor de uns pelos outros,
pois aquele que ama seu próximo tem cumprido a Lei. O amor não pratica o mal
contra o próximo. Portanto, o amor é o cumprimento da Lei” (v. 8,10).
Assim,
sem os mandamentos não há amor divino. Seria uma interpretação arbitrária e, em
suma, sedução. A libertinagem terá efeito total no reino do Anticristo. Não
devemos utilizá-la para acobertar nossa maldade, senão haverá um despertar
amargo! Ao invés disso, sigamos a Jesus Cristo em amor e fidelidade pelo
caminho estreito que conduz ao céu. Oremos:
Amado Senhor Jesus Cristo! O Diabo anda
por aí como um leão bravio, procurando a quem possa devorar. Ao não conseguir
fazê-lo com legalismo e auto-justificação, ele tenta por meio da dissolução.
Senhor, guarda-nos de andarmos nesses caminhos errados. Segura-nos com tua mão,
que nos levará em segurança ao alvo. Amém!
(1) - Dietrich Bonhoeffer, Discipulado (São Paulo: Mundo
Cristão, 2016), p. 19-31.
Por: Lothar Gassmann
Fonte: Chamada.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário