A passagem em foco traz três princípios
que dizem respeito à natureza de Deus. Justiça, juízo e equidade.
Não tem como separar estas verdades.
Elas andam juntas.
A santidade de Deus leva-o a ser um
Deus justo, direito e correto.
Conforme o sábio descreve sobre a
sabedoria, e discorre sobre os passos dos justos, dos santos no Senhor, revela
que estes atributos devem ser uma prática dos filhos de Deus também.
Portanto, esta capacidade de avaliar o
que é justo, direito e correto, produz equilíbrio em analisar de conformidade com
o razoável e de forma imparcial. Sem prerrogativas a considerações
particulares.
É a faculdade de avaliar e entender as
pessoas ou as coisas de forma a ter a capacidade de agir racionalmente e a
proceder um julgamento com base na verdade.
Logo a equidade está ligada a manifestação
do comportamento e do senso de ser justo, da disposição e respeito para
reconhecer de forma imparcial a igualdade de direitos de cada um.
A Bíblia revela que devemos praticar a
justiça e o juízo pois, é mais aceitável do que sacrifícios.
“Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao
Senhor do que sacrifício”. (Provérbios 21:3).
“Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o
que o Senhor exige: Pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente
com o seu Deus”. (Miquéias 6:8).
A prática da justiça excede ao conceito
farisaico, pois trata de uma verdade com base na pessoa de Deus.
“Pois eu lhes digo que se a justiça de vocês
não for muito superior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão
no Reino dos céus". (Mateus 5:20).
Os resultados desta prática será paz,
repouso, segurança e vida eterna.
“E o efeito da justiça será paz, e a operação
da justiça, repouso e segurança para sempre”. (Isaías 32:17).
“...mas os justos para a vida eterna”.
(Mateus 25:46b).
Precisamos ter clareza no discernimento
antes de fazer qualquer tipo de julgamento, pois a mesma medida será usada
contra nós.
“Porque com o juízo com que julgardes sereis
julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”.
(Mateus 7:2).
O juízo tem princípios, e sua base é
conforme a verdade.
Devemos deixar de julgarmos o tempo
todo os outros para não sermos ou até pormos uma pedra de tropeço no caminho dos
irmãos.
“Portanto, abandonemos o costume de julgar
uns aos outros. Em vez disso, apliquemos nosso coração em não colocarmos
qualquer pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão”. (Romanos 14:13).
Jesus não veio ao mundo para condenar,
mas salvar. E, a via de isenção é crer no Unigênito Filho de Deus.
“Portanto, Deus enviou o seu Filho ao mundo
não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dele. Quem
nele crê não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porque não
acreditou no Nome do Filho unigênito de Deus”. (João 3:17, 18).
A justiça, o juízo e a equidade seguem
o mesmo padrão e princípio, e não tem de hipótese alguma o favoritismo, não há
parcialidade, deve ser conforme a verdade.
“Assim, o Pai a ninguém julga, mas confiou
todo o julgamento ao Filho”. (João 5:22).
“Mas nós sabemos que o julgamento de Deus é
de acordo com a verdade contra os que praticam tais ações”. (Romanos 2:2).
“Porquanto em Deus não existe parcialidade
alguma. (Romanos 2:11).
“Diante disto, Pedro começou a compartilhar:
“Agora sim, percebo verdadeiramente que Deus não trata as pessoas com qualquer
tipo de parcialidade, 35antes, porém, de todas as nacionalidades, recebe todo
aquele que o teme e pratica a justiça”. (Atos 10:34, 35).
Quando entendermos de verdade sobre estas
três realidades nos princípios de Deus e não do homem e, vivermos a prática
destas realidades, aprenderemos de forma clara, edificante e gloriosa o caminho
do bem.
Por: Serugue Augusto de Oliveira
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