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Reflexão Proverbial (18)


         
A passagem em foco traz três princípios que dizem respeito à natureza de Deus. Justiça, juízo e equidade.

         Não tem como separar estas verdades. Elas andam juntas.
         A santidade de Deus leva-o a ser um Deus justo, direito e correto.
         Conforme o sábio descreve sobre a sabedoria, e discorre sobre os passos dos justos, dos santos no Senhor, revela que estes atributos devem ser uma prática dos filhos de Deus também.
         Portanto, esta capacidade de avaliar o que é justo, direito e correto, produz equilíbrio em analisar de conformidade com o razoável e de forma imparcial. Sem prerrogativas a considerações particulares.
         É a faculdade de avaliar e entender as pessoas ou as coisas de forma a ter a capacidade de agir racionalmente e a proceder um julgamento com base na verdade.
         Logo a equidade está ligada a manifestação do comportamento e do senso de ser justo, da disposição e respeito para reconhecer de forma imparcial a igualdade de direitos de cada um.
         A Bíblia revela que devemos praticar a justiça e o juízo pois, é mais aceitável do que sacrifícios.
“Fazer justiça e juízo é mais aceitável ao Senhor do que sacrifício”. (Provérbios 21:3).

“Ele mostrou a você, ó homem, o que é bom e o que o Senhor exige: Pratique a justiça, ame a fidelidade e ande humildemente com o seu Deus”. (Miquéias 6:8).

         A prática da justiça excede ao conceito farisaico, pois trata de uma verdade com base na pessoa de Deus.
“Pois eu lhes digo que se a justiça de vocês não for muito superior à dos fariseus e mestres da lei, de modo nenhum entrarão no Reino dos céus". (Mateus 5:20).

         Os resultados desta prática será paz, repouso, segurança e vida eterna.
“E o efeito da justiça será paz, e a operação da justiça, repouso e segurança para sempre”. (Isaías 32:17).

“...mas os justos para a vida eterna”. (Mateus 25:46b).

         Precisamos ter clareza no discernimento antes de fazer qualquer tipo de julgamento, pois a mesma medida será usada contra nós.
“Porque com o juízo com que julgardes sereis julgados, e com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir a vós”. (Mateus 7:2).

         O juízo tem princípios, e sua base é conforme a verdade.
         Devemos deixar de julgarmos o tempo todo os outros para não sermos ou até pormos uma pedra de tropeço no caminho dos irmãos.
“Portanto, abandonemos o costume de julgar uns aos outros. Em vez disso, apliquemos nosso coração em não colocarmos qualquer pedra de tropeço ou obstáculo no caminho do irmão”. (Romanos 14:13).

         Jesus não veio ao mundo para condenar, mas salvar. E, a via de isenção é crer no Unigênito Filho de Deus.
“Portanto, Deus enviou o seu Filho ao mundo não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dele. Quem nele crê não é condenado; mas quem não crê já está condenado, porque não acreditou no Nome do Filho unigênito de Deus”. (João 3:17, 18).

         A justiça, o juízo e a equidade seguem o mesmo padrão e princípio, e não tem de hipótese alguma o favoritismo, não há parcialidade, deve ser conforme a verdade.
“Assim, o Pai a ninguém julga, mas confiou todo o julgamento ao Filho”. (João 5:22).

“Mas nós sabemos que o julgamento de Deus é de acordo com a verdade contra os que praticam tais ações”. (Romanos 2:2).

“Porquanto em Deus não existe parcialidade alguma. (Romanos 2:11).

“Diante disto, Pedro começou a compartilhar: “Agora sim, percebo verdadeiramente que Deus não trata as pessoas com qualquer tipo de parcialidade, 35antes, porém, de todas as nacionalidades, recebe todo aquele que o teme e pratica a justiça”. (Atos 10:34, 35).

         Quando entendermos de verdade sobre estas três realidades nos princípios de Deus e não do homem e, vivermos a prática destas realidades, aprenderemos de forma clara, edificante e gloriosa o caminho do bem.

Por: Serugue Augusto de Oliveira

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