É essencial que o casal seja unânime na forma como vai educar os filhos. Sem unidade, não pode haver respeito dos filhos à autoridade dos pais. Mesmo pequenino, o filho percebe na hora se o pai e a mãe não estão concordando entre si e aproveita a brecha para não obedecer.
O casal precisa conversar sobre a necessidade de se ter unidade nos assuntos que apresentam discordância para que a família não venha a ser destruída.
Quando a mãe omite fatos dos filhos ao pai por medo da reação deste, demonstra falta de relacionamento entre o casal, levando insegurança e ausência de fé na autoridade do pai. Às vezes o filho está precisando exatamente daquilo que o pai tem para dar.
Caso haja excesso na atitude do pai no momento de disciplinar o filho, a mulher deve chamar o cônjuge ao diálogo para resolver a questão. A forma de a mãe proteger o filho do castigo em excesso não é omitindo do pai suas ações, mas conversando com o marido e buscando alternativas mais adequadas para a correção.
É necessário que haja colaboração entre marido e mulher. Há mães que não exercem autoridade sobre os filhos e só sabem dizer: “você vai ver quando seu pai chegar”. Ela tira toda sua responsabilidade e joga sobre o marido, imprimindo na cabeça da criança a constatação de que realmente não exerce nenhuma autoridade sobre ela. Caso seja necessário resolver junto com o pai determinada situação, a mãe deve deixar claro para a criança que, nas medidas que serão tomadas, haverá participação de ambos, fazendo-a entender que não faltou autoridade da parte dela.
Autor: Afonso e Claudia Porto
Fonte: Grupo News
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