Fonte: Google |
Por
Asher Intrater
O apóstolo João tinha uma revelação profunda do amor de
Deus, e é conhecido como “João, o Amado”. Na verdade, esse apelido se originou
a partir de seus próprios escritos. Sua identidade fora tão transformada pelo
amor de Deus que ele teve a audácia de referir-se a si mesmo como o “amado” ao
escrever a Bíblia!
1) Durante
a última ceia, quando Yeshua (Jesus) falou da traição iminente. João 13.23 – “a quem Yeshua amava”.
2) Ao
pé da cruz, quando Yeshua lhe confiou a responsabilidade de cuidar de sua mãe. João 19.26 – “a quem Yeshua amava”.
3) Na
manhã da ressurreição, quando João e Pedro correram ao túmulo vazio. João 20.2 – “a quem Yeshua amava”.
4) Depois
da ressurreição, quando Yeshua apareceu aos discípulos pescando na Galileia. João 21.7 – “a quem Yeshua amava”.
5) Durante
as últimas instruções de Yeshua a João e Pedro. João 21.20 – “a quem Yeshua amava”.
João fora o primeiro a entender que Deus ama o mundo (João 3.16); isto é, as
pessoas que há no mundo. Se Deus ama todas as pessoas que há no mundo, isso
inclui João, eu e você. (Uma vez entendemos o amor de Deus, somos separados, no
nosso coração, do sistema do mundo e fazemos parte da equipe de Deus para
expressar seu amor ao resto do mundo.) Se Deus ama o mundo inteiro, quanto mais
ele ama aqueles que receberam o seu filho nesse mundo.
O conceito do amor de Deus cresce progressivamente
através da Bíblia. Na Lei, somos ordenados a amar a Deus (Deuteronômio 6.5). Nos
evangelhos, entendemos o quanto Deus nos ama. Depois compreendemos que o amor
de Deus por nós precedeu o nosso amor por ele (1º João 4.10). Se Deus nos ama, então
devemos parar de odiar a nós mesmos. Hábitos autodestrutivos não são de Deus,
mas do diabo (Marcos 5.5).
Se Deus nos ama, então podemos amar a nós mesmos. Se
amarmos a nós mesmos, podemos amar ao nosso próximo (Levítico 19.18). Se
não conhecemos o amor de Deus, jamais amaremos nem a nós mesmos nem ao nosso
próximo. O amor de Deus nos liberta das nossas tendências autodestrutivas e nos
capacita a amar outras pessoas. Lembre-se a si mesmo todo dia, em voz alta:
“Deus me ama; Deus me ama…”
Nossa transição em entender o amor Deus inclui o efeito
que o amor tem sobre a nossa própria identidade. Muda nossa auto-imagem. O que
ele faz transforma quem eu sou. Se Deus me ama, então “eu sou amado”. Sua ação
modifica me ser. Eu me torno uma nova pessoa, com uma nova autovalorização. Só
temos alguma autovalorização porque Deus transmite sua graça e apreciação por nós.
Minha fé no amor de Deus por mim exige uma mudança na
forma de como eu me vejo. “Vede
que grande amor nos tem concedido o Pai: que fôssemos chamados filhos de Deus;
e nós o somos!” – 1 João 3.1. Você eu estamos inclusos nisso.
Assim como João, somos agora filhos amados de Deus.
Proclamamos
pela fé, “Eu sou amado!”
Nenhum comentário:
Postar um comentário