Fonte: Google |
CRÔNICA Nº 37
Por: Alba Brito
Mascarenhas
“Amer subway”, “subte”, “sotterranea”, “métro”,
“U-Bahn”: são traduções, em várias línguas, do nosso querido transporte
coletivo metrô, que é um trem especial porque anda por cima e por baixo da
terra só que com velocidade e qualidade superior ao trem normal.
Pois bem, ocorre que em
qualquer cidade do mundo esse transporte funciona quase que
perfeitamente, mas aqui em Salvador o bendito metrô, que é o menor do mundo, e,
tem como apelido “metrô calça curta” (não me perguntem quem deu este
nome, pois eu não sei, vi isso num site da net) há 12 anos não decola, foi cortado
pela metade, já consumiu mais de 1 bilhão de reais, está sob suspeitas de
falcatruas; assim as obras nesses 12 anos foram paralisadas “trezentas”
vezes...
Nosso metrozinho além de todas as peculiaridades
acima, ainda tem uma: não tem banheiros nas estações. Onde já se viu uma coisa
dessas, num lugar onde passarão milhares de pessoas, não há banheiros para os
passageiros fazerem suas necessidades quando estiverem apertados?! Incrível, só
acontece aqui!
Aqui em Salvador sempre acontecem coisas inconcebíveis.
Além dessa do metrô, há uma outra que merece uma reflexão
arquitetônica e de engenharia civil. É o caso do viaduto que deveria terminar
na boca do túnel, mas se desencontrou. O viaduto terminou a metros de
distância, à direita do túnel e está lá pra quem quiser ver, perto da Feira de
São Joaquim. A obra faz a ligação entre o porto de Salvador, que é na cidade
baixa, à cidade alta, através do bairro da Soledade, facilitando a viagem dos
caminhões que trafegam com carga pesada até a BR-324. Foi um “pequeno erro de
cálculo” que fez esse absurdo jogando fora milhões de reais, milhões de pingos
de suor do povo baiano que paga seus impostos em dia e trabalha de sol a sol
para isso. Serão gastos mais alguns milhões de reais para refazer o projeto, tentando
consertar a burrada de gente incompetente que não sabe fazer seu trabalho
direito.
Listar as besteiras feitas na cidade não cabe num só
texto, eu teria que escrever dezenas deles, porque o que se vive nesta cidade
são verdadeiros desastres administrativos e que deixa todos os moradores
perplexos e quase sem palavras para expressá-los.
Nenhum comentário:
Postar um comentário