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Quando a tragédia bate (Parte Final)


O exemplo de Jó

Por: Fred D. Jarvis

A atitude de Jó está em falta hoje: “Ainda que ele me mate, contudo nele esperarei” (Jó 13.15).

Não é de se admirar que ele pudesse dizer: “O homem nasce para o enfado, como as faíscas das brasas voam para cima” (Jó 5.7). Ele pôde testificar: “Bem-aventurado é o homem a quem Deus disciplina; não desprezes, pois, a disciplina do Todo-Poderoso” (Jó 5.17). Em luto e diante de perdas incalculáveis, ele disse: “O Senhor o deu e o Senhor o tomou; bendito seja o nome do Senhor!” (Jó 1.21). A Bíblia afirma a respeito da atitude de Jó: “Em tudo isto Jó não pecou, nem atribuiu a Deus falta alguma” (Jó 1.22). Não é de se admirar que o livro de Jó tenha concluído com estas palavras: “Mudou o Senhor a sorte de Jó, quando este orava pelos seus amigos; e o Senhor deu-lhe o dobro de tudo o que antes possuíra” (Jó 42.10).
Um dos maiores exemplos na Bíblia sobre como lidar com perigos e dificuldades é o do rei Josafá. Quando foi atacado por um exército enorme de amonitas e outros povos, a Bíblia diz: “Então, Josafá teve medo e se pôs a buscar ao Senhor; e apregoou jejum em todo o Judá”. Depois, orou: “Ah! Nosso Deus, acaso, não executarás tu o teu julgamento contra eles? Porque em nós não há força para resistirmos a essa grande multidão que vem contra nós, e não sabemos nós o que fazer; porém os nossos olhos estão postos em ti” (2 Cr 20.3,12). Também, declarou: “Neste encontro, não tereis de pelejar; tomai posição, ficai parados e vede o salvamento que o Senhor vos dará” (2 Cr 20.17).
Habacuque 3.17-19 contém uma bela afirmação de fé vitoriosa no meio de extrema miséria: “Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. O Senhor Deus é a minha fortaleza.”
O profeta Sofonias nos deixou esta bela pepita: “O Senhor, teu Deus, está no meio de ti, poderoso para salvar-te; ele se deleitará em ti com alegria; renovar-te-á no seu amor, regozijar-se-á em ti com júbilo” (Sf 3.17). Que ânimo essas palavras devem trazer ao nosso coração!
Acordei às 4 horas da manhã para terminar de escrever este artigo. Enquanto estudava a Palavra de Deus, a consciência do poder e da importância de suas promessas me inundou. Um arrepio de alegria e empolgação literalmente passa por minha espinha dorsal. Enquanto compartilho algumas dessas promessas preciosas, espero que você permita que abençoem o seu coração também. Não existe uma experiência mais estimulante ou fortalecedora do que saturar a nossa alma com a Palavra de Deus.
O Senhor nos livra da tentação: “O Senhor sabe livrar da provação os piedosos” (2 Pe 2.9).
Ele está sempre ao nosso lado: “Eis que eu estou contigo, e te guardarei por onde quer que fores” (Gn 28.15). “Eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (Mt 28.20).
Ele nunca nos abandonará: “De maneira alguma te deixarei, nunca jamais te abandonarei” (Hb 13.5).
Ele vai à nossa frente e, também, na nossa retaguarda: “Eu irei adiante de ti, endireitarei os caminhos tortuosos, quebrarei as portas de bronze e despedaçarei as trancas de ferro” (Is 45.2).
Não temos espaço para relacionar muitas outras promessas que nos asseguram que o Senhor nos abriga debaixo de suas asas, nos sustenta com seu poder, nos guia com sua destra, nos fortalece com poder no nosso homem interior, nos ajuda nos tempos de tribulação, nos conforta nas nossas aflições, cura nosso coração partido e nos oferece coragem e esperança. Ele nos supre com graça, misericórdia, compaixão; provê recursos para todas as nossas necessidades; responde a nossas orações; ele é nosso refúgio; ele nos dá cânticos no meio da noite; ele dá sono aos seus amados; nos liberta do medo e dos inimigos; ele é nosso Pastor; bondade e misericórdia nos seguirão todos os dias da nossa vida; e muitas, muitas outras!
Um dos propósitos divinos em permitir a aflição é para que sejamos mais equipados para consolar a outros. “Bendito seja… o Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus” (2 Co 1.3,4).
O Senhor às vezes nos guia pelo vale da sombra para nos conduzir a um lugar de rendição total e de abandono de nós mesmos. Todos nós enfrentamos provações e desapontamentos em alguns momentos da nossa vida. Graças a Deus que em todos eles podemos permitir que os raios luminosos do amor de Cristo penetrem as nossas trevas de melancolia. Louvado seja Deus por sua promessa: “A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Co 13.9). Declaremos, com as palavras de Paulo: “Graças, porém, a Deus, que, em Cristo, sempre nos conduz em triunfo” (2 Co 2.14).


Links: Artigo I -  Artigo II - Artigo III
 

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