Camarões é um país que faz fronteira com
Nigéria, Chade, República Centro-Africana e República do Congo.
Em maior ou menor grau, todos esses países já
experimentam a perseguição e a violência aos cristãos. A nação não está na
Classificação da Perseguição Religiosa, mas sua pontuação a classifica em 60º
lugar, ou seja, os cristãos camaronenses já sentem o impacto sobre a igreja
através dos diversos ataques. Só em 2013, dezenas de templos cristãos foram
fechados pelo governo, mesmo dentro de uma pátria que se considera laica e com
quase 80% da população sendo cristã.
O que ocorre no pano de fundo, não só de
Camarões, mas de certas regiões africanas, é que vários grupos extremistas,
como o Boko Haram, têm atuado violentamente em seu plano de islamização, se
espalhando com muita rapidez por meio de várias estratégias. Na África
Subsaariana que acolhe os países citados e que leva esse nome por ser uma
região dividida por uma barreira natural, no caso o deserto do Saara, a
violência religiosa tem crescido consideravelmente. Há poucos dias, um
homem-bomba se explodiu perto da fronteira nigeriana, deixando 11 mortos e
vários feridos.
Na República Centro-Africana, militantes do
grupo Seleka levaram 6 policiais que trabalhavam na segurança do país como
reféns. Ainda não se sabe se foi um acontecimento isolado ou uma indicação da
retomada de uma guerra civil que, supostamente, terminou com um acordo de paz
feito nas últimas eleições. No Quênia, país que também faz parte dessa região,
um ataque a dois ônibus matou 6 pessoas, na cidade de Mandera. O incidente foi
reivindicado pelo grupo Al-Shabaab. No ano passado, em um acontecimento
semelhante, passageiros de outro ônibus foram vítimas de uma emboscada, ocasião
em que somente os cristãos foram mortos e os muçulmanos separados pelo grupo.
Todos estes acontecimentos são apenas avisos do que ainda está por vir, por
isso, continue intercedendo pela igreja na África.
Fonte:
Portas Abertas
Nenhum comentário:
Postar um comentário