Uma solução eficaz
Apareceu,
porém, uma solução eficaz, exatamente neste momento dramático da crise
nacional. E que solução foi essa? Uma grande reunião nacional de oração (1 Sm
7.5,6).
Samuel
era um homem poderoso na devoção e na oração. Ele havia sido fiel nessa missão
de orar e na responsabilidade de chamar o povo de volta para Deus. Finalmente,
ao ver sinais de despertamento, ele convocou uma grande assembleia nacional.
Vendo a iminência de juízo mais severo, ele chamou o povo para se ajuntar em
Mispa a fim de orar por eles ali. Toda a nação se reuniu para ouvir sua oração.
Houve
um tempo de jejum e um tempo de oração, toda uma nação de joelhos, por causa da
oração de um homem que levou a crise nacional a sério. Tiago afirma: “Muito
pode, por sua eficácia, a súplica do justo” (Tg 5.16). O povo de Israel precisava
de um homem forte e, nesse momento de crise, viram em Samuel alguém que
realmente sabia orar.
Os
filisteus ouviram falar desse imenso ajuntamento e imaginaram que o povo
estivesse planejando algum tipo de ofensiva. Por isso, subiram contra Israel
com força total. Os israelitas ficaram sabendo e recorreram a Samuel: “Não
cesses de clamar ao Senhor, nosso Deus, por nós, para que nos livre da mão dos
filisteus” (v.8).
Lá
estavam eles, aterrorizados, em desespero, quase prontos para desistir. Tudo o
que poderiam fazer – e o que realmente fizeram – foi depositar suas
expectativas nas orações do homem de Deus. A Escritura nos diz que quando
Samuel orou ao Senhor, ele foi ouvido (v.9). Suas orações foram mais poderosas
do que os exércitos dos filisteus. O inimigo foi derrotado. Israel voltou para
Deus, e Deus foi glorificado.
Alguém
provavelmente vai dizer que essa oração feita por Samuel deve ter sido
maravilhosa. Porém, lembre-se: não foi apenas a oração daquele momento
específico que moveu o coração de Deus, mas todas as orações e a vida de
santidade que a precederam. Orações como essa de Samuel não são esquecidas por
Deus. São entesouradas nas taças de ouro cheias de incenso que são as orações
dos santos (Ap 5.8).
Nesse
momento de crise, houve um entendimento perfeito entre Samuel e o seu Deus,
resultado de anos de comunhão e de andar juntos. Samuel conhecia a Deus e,
melhor ainda, Deus o conhecia. Sem dúvida, é algo maravilhoso quando o homem
que ora e o Deus que precisa responder são velhos amigos.
Link: (Parte I)
Continua...
Fonte: O Arauto da Sua Vinda
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