1- Para Deus, a
mudança é voltar para o propósito original; para nós, é introduzir algo novo.
Desde o início, Deus planejou
abençoar todas as nações (Gn 12.1-3). Isso foi muito antes da lei de não comer
animais impuros. Como Paulo afirma em Gálatas 3.17, a lei não poderia revogar a
aliança que Deus fizera com Abraão mais de 400 anos antes, nem invalidar a
promessa.
A promessa mencionada nessa
passagem refere-se à salvação dos gentios. Portanto, não era objetivo de Deus
usar a lei para separar os judeus das demais raças gentílicas de forma
sectária. A separação proposta por Deus era para que, tendo um povo
corretamente posicionado, pudesse ele, então, ser uma bênção para as demais
nações.
Quando chegamos à época do livro de Atos, no Novo
Testamento, encontramos Pedro, um judeu cheio do Espírito, exatamente como o
Pai sempre desejou que todos os filhos de Abraão fossem. Entretanto, quando
chegou a hora de cumprir a missão, o chamamento inicial do povo escolhido,
vemos Pedro oscilando. Ele estava na dúvida porque o que o Espírito lhe
propusera na visão era diferente de sua interpretação das Escrituras.
Essa é uma das realidades que
veremos com cada vez mais freqüência nos próximos dias. Nossas tradições e
interpretações prediletas serão abaladas pelas novas direções de Deus. Será que
Deus daria mesmo uma direção contrária àquilo que sempre entendemos como o
caminho revelado do Senhor? Podemos descobrir, voltando ao propósito original
que Deus revelou em sua Palavra.
A lei de Moisés foi extremamente
necessária para o propósito de levantar um povo peculiar que abençoasse os
demais povos. Entretanto, chegou um tempo em que seu propósito foi completado
por uma revelação nova. A lei serviu como um tutor para levar os judeus até
Cristo, mas, quando ele chegou, foi iniciado um novo tempo. Deus estava fazendo
algo diferente, mas, na realidade, essa novidade não era tão nova assim; era
simplesmente o propósito original sendo implementado.
Fonte: Revista Impacto
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