Reconhecendo Cristo no Outro
A Comunhão é o reconhecimento da presença viva de Jesus Cristo na igreja e começa quando se aprende a identificar Cristo nos outros irmãos (mutualidade).
Quando formos capazes de reconhecer Cristo uns nos outros, o mundo O verá na igreja.
Essa comunhão traz convicção da presença viva de Cristo entre nós.
A obra de Jesus foi o meio que Deus providenciou para que ele pudesse habitar no homem redimido.
Para Deus, do ponto de vista da criação, o homem vale mais do que todo o universo. Do ponto de vista da redenção o sangue de Jesus tem o valor máximo.
O homem é o principal objeto do amor de Deus e lugar de altíssimo preço preferido para sua habitação.
Dentre os ensinamentos mais enfáticos de Jesus estão o perdão e a misericórdia.
Deus se importa muito mais com o perdão do que com a ofensa, e mais com a misericórdia do que com a Justiça; é essa mesma atitude que ele espera de nossa parte.
Segundo as escrituras há dois padrões para nossas atitudes:
Amar ao próximo como a nós mesmos: fazer ao outro o que gostaríamos que se fizesse a nós.
Amando uns aos outros como Cristo nos amou: Aqui o padrão de amor deixa de ser o meu e passa a ser o de Jesus (que se entregou por mim).
Reconhecer Cristo no outro é fruto da revelação de Deus
O que nos impede de vermos Cristo no irmão é a mesma coisa que nos impede de vê-lo na leitura da Bíblia ou na oração: a falta de revelação.
Encontrar Cristo no outro não depende do irmão, mas da revelação de Deus em nós (Mt 16:17).
Precisamos ter um coração adequado para encontrar Cristo no irmão e estar ciente de que isso não depende exatamente dele. As trevas estão nos meus olhos, a deficiência está em mim. Sou eu que não estou vendo. Cristo está nele.
À medida que aprendemos a ver Cristo no irmão, superamos a desconfiança de nos confiarmos a ele. Aí o referencial deixa de ser o irmão e passa a ser Cristo que nele está.
Mudança de atitudes trazida pela mutualidade vai nos levar à plenitude da estatura do Filho de forma que o Corpo de Cristo produza seu próprio aumento. (Ef 4.13-16).
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