Fazendo Confissão
...Em Daniel 9:4, Daniel disse: “Orei ao Senhor meu Deus, e confessei.” Daniel está orando a Deus aqui, em favor do fim do cativeiro babilónico. O cativeiro dos judeus era uma punição por terem pecado mui gravemente contra Deus (Lamentações 1:8).
Daniel sabia, por ter lido as Escrituras proféticas, que o tempo da liberdade já estava bem próximo. Ele fez esta oração mais ou menos em 539 a.C., e o cativeiro terminaria em 536 ou 535 a.C. A oração inteira, portanto, era uma confissão de pecado feita por Daniel em favor do seu povo e de si mesmo.
A confissão de pecados é imprescindível para o filho de Deus que se aproxima do Trono, se quiser ser ouvido por Deus e ver a Sua face. É essencial na hora de ir a Deus em oração sempre começar com confissão de pecado. Isaías disse: “…os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Isaías 59:2). O salmista disse: “Se eu no meu coração contemplara a vaidade (iniqüidade) o Senhor não me teria ouvido” (Salmo 66:18). Se nós, como Daniel, quisermos buscar Sua face, o pecado precisa ser tratado. Precisa ser confessado, como o fez Daniel.
Se assim não for, o Senhor diz que encobrirá o Seu rosto e não nos ouvirá.
Se assim não for, o Senhor diz que encobrirá o Seu rosto e não nos ouvirá.
Precisamos conhecer a glória de uma vida de confissão – admitindo habitualmente diante de Deus cada escorregadela, cada falha, cada deficiência, cada mínimo pensamento mau, cada palavra de língua afiada que poderia ofender outra pessoa, cada mentira. Confessar nossa busca de outras “coisas” neste mundo, confessar nossa freqüente frieza para com um Deus amoroso, nosso desinteresse nas coisas de Deus, nossa notória ausência de fome e de sede por Ele. Confessar a nossa mornidão para com as coisas de Deus.
Nunca pense que tratar com o pecado é coisa negativa. Esta é uma das coisas mais positivas que um cristão pode fazer. De acordo com a Palavra de Deus, a confissão sincera é a porta de entrada para a alegria e felicidade no Senhor. A confissão sincera sempre traz perdão, restauração e alegria. “Bem aventurado (isto é, feliz) aquele cuja iniqüidade é perdoada, cujo pecado é coberto” (Salmos 32:1). “Bem aventurados os puros de coração porque eles verão a Deus” (Mateus 5:8).
Há alguns anos atrás ouvi esta verdade exposta por um pregador judeu nascido de novo. Ele disse: “A salvação é somente o começo de uma vida de arrependimento!” Quão verdadeira! Quão gloriosa!
“Nada entre a minha alma e o Salvador… Deixem livre o caminho! Não permita que haja nada entre eles.”
Fonte: O Arauto da Sua Vinda
Por: James N. Jidov é um homem de negócios aposentado e um pregador leigo. Ele e sua esposa vivem em Walled Lake, Michigan, E.U.A.
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