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O Poder da Oração Coletiva (Parte 1)

    Logo no início do meu ministério, o impacto das palavras de Atos 6.4 mudou a trajetória de toda a minha vida. Nessa passagem, os líderes da igreja primitiva declararam: “Quanto a nós, nos consagraremos à oração e ao ministério da palavra”.

    Percebi que, depois de sete anos de faculdade e seminário, eu havia aprendido muito sobre a Palavra, mas ainda não fora tocado pessoalmente na área de oração. Já ouvira sermões e lera livros sobre oração, mas não sabia quase nada sobre a prática disso. Então, eu disse: “Senhor, nem sei o que significa consagrar-me à oração (ou perseverar na oração, na versão Almeida Corrigida). Ensina-me o que é”.
    E ele, de fato, me ensinou. Nos 25 anos seguintes, ele me levou a pastorear três igrejas diferentes que estavam em situações desesperadoras. Ficou muito claro para mim que a única esperança era colocar o povo de joelhos. Tenho a convicção de que ninguém conhece o verdadeiro significado de oração enquanto não passar por desespero. Descobrimos nessas experiências o privilégio de nos dedicar a períodos especiais de leitura da Palavra, adoração e oração. Deus sempre tem prazer em se aproximar de nós quando lhe damos toda a atenção. Cada uma daquelas igrejas deu uma forte guinada e agora estão todas florescendo.
    Com isso, tenho me convencido plenamente do poder transformador de oração na nossa vida, na igreja e na sociedade. Existem, porém, dez fortalezas na mente (ou dez mitos) que nos impedem de experimentar tal poder. Há, também, dez verdades correspondentes que podem acender a visão e a paixão pela oração.

Aprendendo a orar
    Um mito que muitos pastores acreditam é que os membros da sua igreja já sabem orar. A verdade, porém, é que precisamos guiar o povo e ensiná-lo a orar por meio de exortação e exemplo.
    É claro que a maioria das pessoas sabe como passar alguns minutos em oração, apresentando a Deus sua lista de necessidades. Poucos, porém, sabem passar tempo na presença dele, buscando sua face e sendo transformados. Nossas orações geralmente são mais sobre nós do que sobre ele, com mais foco nas próprias necessidades ou nas necessidades dos outros do que nele ou na sua vontade. É perfeitamente legítimo levar os pedidos a Deus, mas há muito mais na oração do que isso.
    Quando comparamos a típica lista de oração hoje com as orações de Jesus, compreendemos melhor como podemos subir a um nível mais elevado de excelência espiritual na oração. Se quisermos aprender a orar, devemos observar como ele orou. O que movia seu coração a falar com o Pai? Ele sempre orou pela glória do Pai a partir de uma base de total submissão à vontade dele. Suas orações eram a respeito de sua missão e da missão de seus seguidores (veja, por exemplo, João 17.1-26).
    Podemos observar, também, as orações de Paulo. Cada uma das orações-modelo registradas nas epístolas surgiu de expressões de gratidão, verdades sobre Deus e notas de louvor. Foram fruto de adoração e de conhecimento íntimo da Pessoa de Cristo. Suas orações tratavam do crescimento espiritual de seus discípulos, do alvo central da glória de Deus na vida deles (como, por exemplo, Ef 1.15-21, Fp 1.3-11, Cl 1.9-12). E, quando pedia que outros orassem por ele, era para que pudesse cumprir sua missão, proclamar com ousadia o Evangelho e exaltar Cristo tanto na vida quanto na morte.
    Por meio da oração, os cristãos individuais e as igrejas deveriam experimentar a presença de Deus e seu poder de transformação. Isso não está acontecendo, em grande parte, porque não sabemos como orar. Por essa razão, os pastores e líderes precisam se dedicar com paixão a ensinar o povo a orar do jeito que Jesus e Paulo oravam.

Por: Daniel Henderson

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