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O Poder da Oração Coletiva (Parte 2)



Ministério eficaz flui da oração
    O segundo mito é que não precisamos de uma cultura ou prática forte de oração para ter um ministério significativo. A verdade é que ministério eficaz não depende só do que se faz, mas do por que, do como e de para quem.

    Um das ideias prevalecentes, hoje, é que se deve ter uma visão bem ampla a fim de mobilizar todos os membros a contribuírem para fazer a igreja crescer. Infelizmente, esse conceito substituiu a liderança do Espírito Santo. Quem precisa esperar em Deus e passar tempo na presença dele quando podemos gerar, nós mesmos, uma grande visão? No entanto, precisamos mesmo é gastar tempo na presença do Espírito Santo.
Precisamos ser líderes de Atos 1, que perseverem unânimes em oração (v.14), para que Deus faça acontecer Atos 2 (Pentecostes).
    Jim Cymbala (pastor de Brooklyn Tabernacle em Nova York, EUA) nos adverte que, quando estivermos diante do tribunal de Cristo, ele não nos perguntará o tamanho da nossa igreja, mas a qualidade. Nosso trabalho tinha algo a ver com a maneira como ele queria que a igreja fosse edificada?
    Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo. Contudo, se o que alguém edifica sobre o fundamento é ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, manifesta se tornará a obra de cada um; pois o Dia a demonstrará, porque está sendo revelada pelo fogo; e qual seja a obra de cada um o próprio fogo o provará. Se permanecer a obra de alguém que sobre o fundamento edificou, esse receberá galardão; se a obra de alguém se queimar, sofrerá ele dano; mas esse mesmo será salvo, todavia, como que através do fogo. 1º Coríntios 3.11-15.
    Hoje, é muito fácil ter uma igreja grande e impressionante sem oração. Podemos fazer muitas coisas impressionantes no nome de Cristo, porém sem o seu poder. O que acontecerá, porém, quando tais obras forem provadas pelo fogo? Precisamos ter certeza de que tudo o que fazemos está sendo realizado por Cristo, e não por nós mesmos.

Oração coletiva é essencial
    O terceiro mito é que oração individual é mais importante do que oração coletiva. A verdade é que as duas são essenciais. O Novo Testamento ensina que oração coletiva é essencial para um cristianismo autêntico. No entanto, na cultura atual, praticamente a abandonamos.
    Se eu fosse o diabo, eu faria todo o possível para impedir que os cristãos orassem juntos. Se eu fosse o diabo, eu saberia pela história bíblica o que acontece quando o povo de Deus clama a ele coletivamente. Saberia da história da Igreja que os maiores avanços contra o meu reino aconteceram quando os cristãos oravam juntos, provocando avivamentos.
    O autor Gene Getz, no livro Praying For One Another (Orando uns pelos outros), chama atenção ao fato de que há muito mais referência no livro de Atos e nas epístolas a oração coletiva do que a oração individual. As exortações à igreja primitiva sobre oração eram compreendidas principalmente como ordens para orar em conjunto, e não individualmente. Porém, na nossa cultura, estamos acostumados a pensar mais em termos de “eu” e “meu” do que de “nós” e “nosso”.
    Consequentemente, reinterpretamos e individualizamos muitas referências à experiência coletiva no Novo Testamento. Nossa preferência por individualismo e independência pode nos privar da plenitude que Deus quer nos dar.
    Até a invenção da imprensa, a única forma de receber verdade era por meio do ajuntamento de cristãos. Quando os cristãos primitivos “perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2.42), eles experimentavam essas coisas de forma coletiva.
    Aprendemos a ter essas disciplinas na vida pessoal depois que sentimos seu efeito vital nas experiências coletivas. Aprendemos a adorar junto com a igreja, a amar a Palavra de Deus, a ouvir os ensinos, a testemunhar a transformação de vidas – tudo na convivência comunitária. Depois, sentimos vontade de praticar as mesmas coisas sozinhos.
    Infelizmente, porém, a maioria das igrejas nunca teve experiências significativas de oração coletiva e, por isso, os cristãos não são motivados, equipados ou treinados para desenvolver essa experiência e serem eficazes na oração individual.

Por: Daniel Henderson

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