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O Ministério do Espírito Santo


         Que o amor do Pai, a graça de Jesus Cristo e a comunhão do Espírito Santo, estejam com todos vós” (2º Co. 13:13).
         Deus amou o mundo de tal maneira… Deus é amor…
         A graça veio por Jesus Cristo… O dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus.

         Estas e muitas outras passagens não deixam dúvidas quanto ao Pai e ao Filho na síntese de Paulo aos Coríntios. No entanto, quanto ao ministério do Espírito Santo, por ser pouco falado não é percebido tão prontamente, embora com Ele ocorra o desfecho final do plano de Deus.
         Desde o princípio Deus se pautou pela comunhão com o homem. Para isso fora criado e esse é seu destino final, sendo, ao mesmo tempo, também meio pelo qual Deus quer levar a cabo seu propósito.
         O pecado sempre foi restritivo à comunhão. Deus pretendia ter comunhão com Adão e igualmente com toda a descendência. Todos os homens que viessem a existir e na terra teriam como característica comum essa comunhão. Como isso não foi possível devido o pecado, Deus continuou a tratar com o homem na medida do possível. Para isso muitas vezes escolheu pessoas que mesmo não sabendo executaram seu plano através da história, como vemos o caso de Nabucodossor da Babilônia, Ciro da Pérsia, etc. Quando de maneira mais explicita se revelava a um homem, este então se tornava o seu porta voz. Os homens que tinham esse encontro com Deus tentavam conduzir o povo, mas acima de tudo manter vivo o sonho de Deus, que neste ínterim estava obstado pelo pecado: o de ter comunhão com todos os homens. Prometia que substituiria o coração de pedra pelo de carne com a sua vontade nele gravada e ainda poria no interior de cada um o seu Espírito. Nada fazia sem antes avisar seus servos os profetas enquanto que desejava que todos fossem profetas e recebessem de seu Espírito. Avisava que chegaria o dia em derramaria de seu Espírito sobre toda a carne. Anuncia tudo isso através de ministérios solitários de homens que eram convidados a subirem as montanhas ou a descerem os vales, aproximarem das margens dos rios ou irem para o deserto e assim encontrar-se com Deus e depois se tornarem homens errantes a vista deste mundo e cumprir as símiles divinas.
         Não obstante esse imenso desejo, mas ainda havia o empecilho do pecado ao qual o homem estava definitivamente sujeito, gerações após gerações. Para isso Deus anunciava um remédio drástico e impensado ao homem. Deus o perdoaria completamente, lançaria os pecados no fundo do mar e jamais se lembraria deles. A anulação dos pecados e a comunhão com o homem, a ponto de morar nele, ficavam cada vez mais fortes tornando-se praticamente uma ânsia divina que poucos homens conseguiam compreender um pouco.
         Se é certo dizer que homem tem saudades e desejo de retornar ao paraíso de onde fora expulso e também de retomar a comunhão com Deus da qual havia sido privado depois do pecado, também é certo dizer que este desejo é, primeiramente, o desejo de Deus que ficou instalado em nosso coração. Há um desejo recorrente no coração do homem de reencontrar o paraíso perdido e elementos nele contidos como, por exemplo, o elixir da juventude (árvore da vida), retratado em muitas ficções, história, lendas etc. Muito já se falou e especulou sobre uma sociedade perfeita, ideal, num ambiente paradisíaco, quer seja por um sonho de criança ou através de um tratado filosófico. Isto apenas mostra o inconformismo com este mundo e a crença que ele poderia ser diferente. No fundo tudo isso são fragmentos do relato do Gênesis. Por outro lado encontramos na própria Bíblia o lamento de Deus pelo ocorrido e seu desejo latente de recuperar novamente a condição original de relacionamento com a criação, especialmente como o homem.

Autor: Pedro Arruda

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