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O Poder da Oração Coletiva (Parte 3)


Liderança no ministério da oração
    O quarto mito que muitos pastores aceitam é que o ministério de oração em suas igrejas crescerá sem a sua liderança. A verdade, porém, é que os pastores não podem apenas indicar o caminho; precisam mostrar, indo, eles mesmos, à frente.

    Um pastor contou para mim que, num determinado ano, ele pregou 52 sermões sobre a oração, mas que isso não fez diferença nenhuma no nível de oração da igreja. Na verdade, ele concluiu que teve efeito contrário, pois os membros sentiram que aumentou a distância entre o que sabiam e o que praticavam.
    Dois anos depois, o mesmo pastor começou a dirigir reuniões de oração. No início, era uma vez por mês, depois passou a uma vez por semana e, no fim, tornou-se um grupo forte de oração, muito além do que havia esperado. Você não pode apenas indicar o caminho; é preciso guiar, indo à frente.
    O nível de oração da igreja raramente ultrapassa o nível de compromisso e o exemplo dos líderes principais. Infelizmente, muitos pastores têm dificuldades para liderar na oração. Existem pelo menos cinco motivos para isso.

Em primeiro lugar, poucos tiveram experiência de estar numa igreja de oração. Conhecem bem uma igreja que ora – pois toda igreja ora (pelo menos um pouco). Uma igreja de oração é diferente.

Segundo, quase todos os pastores foram treinados num processo educacional desprovido de oração. A maioria dos institutos bíblicos e seminários não dão ênfase nem treinamento em oração.

A terceira razão é que vivemos numa cultura sem oração, focada no sucesso, na qual as pessoas querem um pastor que seja um CEO, um administrador que dirige programas, desenvolve atividades. Se o pastor disser que deseja ser um homem de oração, estará totalmente fora da onda. É preciso ter muita convicção e decisão para viver as prioridades que os apóstolos estabeleceram em Atos 6.1-6. Embora reconhecessem a importância de suprir as viúvas, eles delegaram essa responsabilidade a outros que estavam cheios do Espírito Santo e de sabedoria, a fim de manter seu foco na oração e no ministério da Palavra.
    Em Êxodo 18, temos outro grande exemplo de estabelecer prioridades para os líderes. Moisés estava sobrecarregado como o único juiz que resolvia disputas entre o povo, e seu sogro o aconselhou a concentrar-se em três coisas: representar o povo diante de Deus (orar) ensinar-lhes os estatutos do Senhor (ministério da Palavra) e escolher homens capazes para julgar causas menores (capacitação de líderes). São as mesmas prioridades de Atos 6: oração, ministério da Palavra e capacitação de outros líderes. Entretanto, um pastor precisa ter grande determinação para colocar essas coisas como prioridades diante da expectativa de uma cultura que busca sucesso e não oração.

O quarto motivo da dificuldade para liderar em oração é que os pastores, muitas vezes, sentem dificuldade em sua própria vida de oração.

E o quinto motivo é que o pastor que ora torna-se um alvo especial do inimigo. O diabo não se sente ameaçado por um pastor talentoso, inteligente ou com alto grau acadêmico. Ele tem medo de um pastor que ora, porque este já aprendeu a usar as armas espirituais e acertou suas prioridades. O diabo não precisa destruir o líder, só precisa distraí-lo.

Cresça enquanto ora
    O quinto mito é que o pastor precisa ser um gigante de oração antes de poder ensinar o povo a orar. O diabo é um acusador dos irmãos e procura desanimar-nos por apontar nossas fraquezas na oração.
    Entretanto, a verdade é que a melhor forma de levar as pessoas a orar é simplesmente começar a praticar e a crescer nisso. Quando começa a orar com os outros, você também orará mais. No processo, todos crescerão e, assim, calarão a boca do acusador.

Por: Daniel Henderson

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