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O Poder da Oração Coletiva (Parte 5)


Um método poderoso
    O sétimo mito é que, desde que eu esteja orando, meus métodos serão efetivos. Já estive em reuniões de oração em que o líder começava dizendo: “Cada um pode orar conforme sentir orientado por Deus”. Isso parte do pressuposto de que as pessoas em geral sabem o que é ser guiado pelo Espírito Santo.

    A verdade é que precisamos aprender e aperfeiçoar uma forma bíblica de conduzir as pessoas em oração. O princípio chave é que a oração precisa ser alimentada pelas Escrituras, baseada em adoração e guiada pelo Espírito.
    Sendo assim, quando nos reunimos para orar, a primeira coisa que o dirigente deve dizer não é: “Alguém tem um pedido de oração?”, mas: “Vamos abrir as Bíblias. Deixemos a Palavra de Deus moldar nossas orações hoje”.
    Uma sequência poderosa para seguir é o padrão 4/4: para cima, para baixo, para dentro, para fora. Pode ser facilmente exemplificada pela oração do Pai nosso, que começa com o movimento para cima: “Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9). A ideia central é reverência. Numa reunião de oração, a primeira coisa que devemos fazer é abrir a Bíblia, ler uma passagem e perguntar: “O que este texto nos diz sobre Deus e seu caráter?” Podemos interagir com outras pessoas sobre essas verdades e, depois, passar um tempo sem pedir nada para Deus, mas simplesmente refletir sobre a passagem, adorando a ele e oferecendo o que ele realmente merece.
    O segundo passo, movimento para baixo, é uma resposta ao primeiro. Como podemos não responder? Adoração é a resposta de todo o meu ser à revelação de tudo o que ele é. Nas palavras da oração de Jesus, esse movimento é: “Venha o teu reino; faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (v. 10). A ideia aqui é de entrega, esvaziamento de si mesmo e rendição. Começamos a orar de acordo com a agenda de Deus e não com a nossa. Precisamos desesperadamente que o Espírito Santo nos mostre como fazer isso. Precisamos que ele governe e controle nossa mente e pensamentos de tal forma que oremos de fato segundo a vontade dele. Não saberemos como orar enquanto não tivermos adorado de verdade e nos rendido a ele. Enquanto adoramos, estamos alinhando o nosso coração com o dele.
    Em seguida, vem o movimento para dentro, em que levamos nossos pedidos ao Senhor. Existem duas categorias de pedidos. A primeira envolve recursos: “o pão nosso de cada dia dá-nos hoje” (v.11). Recursos são as coisas que precisamos tais como um emprego, um carro, sustento para missionários, força para alguém que passou por uma cirurgia, etc. A segunda categoria é relacionamentos: “e perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós temos perdoado aos nossos devedores” (v.12). Todos os pedidos de oração podem ser classificados em uma dessas duas categorias.
    O último movimento na oração-modelo é para fora, e traz a ideia de prontidão. “E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal” (v.13). É o momento para se preparar para a batalha. “Senhor, não vou conseguir vencer essa batalha, mas tu tens os recursos para me dar a vitória.” A melhor maneira de estar pronto para lutar é se armar com a Palavra de Deus, a Espada do Espírito. Você pode tomar posse de uma promessa do mesmo texto que acabou de usar para guiar suas orações.
    Termine no mesmo lugar em que iniciou, com um movimento em direção ao alto. “Pois teu é o reino, o poder e a glória para sempre. Amém!” (v.13). O verdadeiro objetivo da oração é a glória de Deus. Termine seu tempo de oração em adoração.

Por: Daniel Henderson

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