O que a agência de notícias
Associated Press, o apresentador Luciano Huck, e a UPPRJ (Unidade de Polícia
Pacificadora do Rio de Janeiro) têm em comum?
Os três tiveram suas contas do
Twitter hackeadas, resultando em postagens indesejadas. No caso do apresentador,
o invasor ainda “tirou um sarro” da vítima porque ela havia colocado a sua data
de nascimento como senha.
E de fato, o hacker está certo.
Datas e palavras óbvias não são senhas seguras nem para redes sociais, nem para
site algum.
Mas esse é apenas um de muitos
erros que os usuários cometem ao criar suas senhas. Listamos, abaixo, alguns
desses deslizes para que você fique atento e não acabe sendo mais uma vítima
dessas invasões:
Senhas
baseadas em sequências
Quando um criminoso quer
descobrir a senha de alguém, sabe o que ele, geralmente, tenta primeiro?
Combinações sequenciais como 123456, abcdef, abc123, qwerty (as primeiras
letras do teclado digitadas na ordem) ou a1b2c3.
Nem pense em usar essa
estratégia. Seu código será descoberto facilmente, e quando menos esperar, um
invasor estará acessando suas redes sociais, suas mensagens secretas trocadas
por e-mail e até sua conta do banco.
Anotar
a senha e deixá-la exposta
Depois de criada a senha para
determinado site, como medo de não lembrá-la, o que você faz? Anota em um
post-it e gruda na tela do seu computador? Coloca nas anotações do seu celular?
Ou escreve na capa de sua agenda pessoal?
Qualquer que seja a escolha
entre as três opções, ela está errada! Assim, fica fácil que qualquer um tenha
acesso aos códigos. Se você precisa anotar para não esquecer, opte por guardar
o papel em um lugar escondido. E, nunca identifique a sequência com a palavra
“senha”. Crie um código para que você saiba que aquilo é uma senha, mas que
outras pessoas não desconfiem disso.
Compartilhar
com terceiros para “não esquecer”
Outro erro cometido por alguns
internautas a fim de assegurar que o código não será esquecido é contando-o a
alguém.
Por mais que você confie na
pessoa, essa não é a melhor saída. Lembre-se que a senha é pessoal e intransferível.
Quanto mais gente souber, maiores são as chances dela ser descoberta por um
indivíduo mal-intencionado.
Não
usar símbolos ou espaço
Muito se engana quem acha que
as senhas devem ser compostas só de números e letras, ou por uma mistura de
ambos.
Você pode (e deve) usar também
símbolos como @ ? * !. Intercalar esses caracteres com números e letras
redobram a segurança de sua conta. Dependendo do site, usar letras maiúsculas e
espaço na formação do código também é permitido (e recomendado).
Criar sequências curtas
Quanto mais longa for sua
senha, maior a dificuldade de interceptá-la. Um levantamento realizado pela
revista Businessweek, baseado em relatórios de empresas de tecnologia e
segurança, apontou o tempo que um cibercriminoso leva para desvendar uma senha
usando softwares de adivinhação randômica.
E veja só o resultado: uma
senha de apenas seis caracteres, composta por letras minúsculas, pode ser
desvendada em apenas dez minutos. Se ela tiver maiúsculas também, a dificuldade
aumenta um pouco, mas ainda assim, em dez horas o cracker descobre o mistério,
nem tão misterioso assim.
Já uma senha de nove
caracteres, que inclua letras maiúsculas e minúsculas, levará aproximadamente
178 anos para ser descoberta. Que diferença, não?
Você comete algum desses erros
com suas senhas? É melhor corrigi-los já!
Fonte: UOL Segurança Online
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