Em meio ao
medo e à devastação ocasionados pela guerra, os cristãos da Faixa de Gaza
trabalham juntos e fazem o que podem para ajudar os feridos e refugiados.
De ambos os
lados do conflito, homens, mulheres e crianças são acolhidos em igrejas que
abriram suas portas aos que conseguem fugir do bombardeio. A Igreja tem
cumprido o seu papel: socorrer a quem precisa e promover a paz entre os povos.
“Alguns
fogem porque suas casas foram destruídas, outros porque as Forças de Defesa de
Israel (IDF) lhes disseram para sair porque a área está prestes a ser
bombardeada. É uma situação verdadeiramente desesperadora”, relata o pastor
Hanna Massad. “Essa é apenas uma de tantas tragédias que têm acontecido
diariamente no conflito Israel e Palestina”, explica ele.
O pastor
celebrou o funeral de Jalila Ayyad (60), cristã que foi morta em um ataque
aéreo no domingo (27). Jalila morava com seus dois filhos e o marido. O filho
mais velho foi gravemente ferido durante o ataque e ainda está no hospital. O
marido, George Ayyad, sofreu ferimentos leves. Com o desabamento de parte do
edifício em que moravam, Jalila morreu sob os escombros.
De família
pobre, faxineira de uma escola cristã, Jalila foi sepultada em um pequeno
cemitério perto da igreja. O pastor, durante o funeral, explicou que mesmo
sendo difícil obter confirmação, é provável que ela e Rami Ayyad pertençam à
mesma família, embora não sejam parentes próximos.
O nome da
família Ayyad soa familiar para muitos cristãos ao redor do mundo, desde que
Rami Ayyad foi assassinado em 2007, em Gaza. Ele administrava uma livraria
cristã, que sofreu explosão. Ambos, Jalila Ayyad e Rami Ayyad, estão enterrados
no mesmo cemitério.
“A igreja
tem cumprido o seu papel, e nós estamos dando suporte”, diz um colaborador da
Portas Abertas que atua na região. “Irmãos e famílias como os Ayyad, precisam
do nosso socorro e oração.”
Leia sobre: Territórios Palestinos
Fonte: Portas Abertas
Tradução: Junia Vasconcellos
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