Um tribunal egípcio condenou 71 pessoas por
atacar e queimar uma igreja copta em resposta à remoção do ex-presidente
islamita Mohamed Morsi, em 2013, relata o periódico Ahram Online.
A igreja, localizada na província de Giza,
vila Kafr Hakim, foi incendiada e saqueada por uma multidão em 14 de agosto de
2013. Os encargos múltiplos contra os acusados incluem fomentar o caos,
pertencer a um grupo ilegal, posse de armas e tentativa de homicídio.
Um total de 52 réus foram julgados, com 21 já
presos. Dois menores foram condenados a 10 anos de prisão. Sob o código penal
do Egito, uma sentença de
vida corresponde a 25 anos de prisão. Todos os vereditos podem ser apelados.
Pelo menos 42 igrejas e várias empresas e
casas cristãs foram alvo em todo o Egito
por apoiadores da Irmandade Muçulmana depois de os militares egípcios usarem a
força para dispersar manifestantes no Cairo exigindo a reintegração de Morsi.
Partidários do presidente deposto se
irritaram com o apoio aberto dos cristãos para a intervenção militar contra
Morsi liderada pelo general Abdel Fattah al-Sisi – que é o atual presidente
egípcio.
Por: Portas Abertas
Fonte: World Watch Monitor
Tradução: Ana Luíza Vastag
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