Asher Intrater
Quando
fazemos a pergunta: “qual é nosso papel como cristãos na sociedade à nossa
volta”, surgem dois extremos:
Um
deles é apenas pregar o evangelho e orar, sem ter nenhuma influência prática
real na sociedade em geral.
O
outro extremo diz que devemos assumir o controle sobre todas as esferas da
sociedade hoje.
Nossa visão está no meio entre esses dois extremos:
- Somos chamados primeiro a
orar, pregar, discipular e formar congregações;
- Não somos chamados como
organizações eclesiásticas para ter domínio sobre instituições governamentais;
- Temos o chamado de
influenciar a sociedade à nossa volta com valores bíblicos morais;
Nas
palavras de Yeshua, devemos ser o “sal” e a “luz”. Temos que “buscar a justiça
e a retidão”. Na 7ª trombeta, encontramos a revelação final de que “O reino do
mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo…” (Apocalipse 11.15). Não
haverá domínio total até que Yeshua retorne; contudo, devemos exercer o máximo
de influência positiva até lá.
O
exemplo moral é mais pessoal e individual, enquanto a justiça social deve vir
da influência da congregação local.
O que seria exemplo moral?
Coisas como:
- O chefe no trabalho saber
que você não pegará dinheiro que não é seu;
- Seus amigos saberem que
você não mentirá;
- A esposa do seu vizinho
saber que você não tentará cometer adultério;
- No geral, ser um exemplo
vivo da vida de Yeshua e não apenas falar sobre ele;
O que seriam questões de justiça social?
Coisas como:
- - Ajudar os pobres e
necessitados, por meio de instituições educacionais, médicas e de caridade;
Apoiar legislação, líderes e
candidatos a cargos do governo que sejam justos;
- Proteger a sociedade de
pornografia, abuso infantil, tráfico humano, etc.
- Dar apoio à polícia, aos
juízes e soldados para combaterem o crime, o terrorismo e a corrupção;
- No geral, trazer valores do
reino de Deus para a nossa sociedade.
Como
cristãos, somos chamados a fazer ambos: dar exemplo moral e praticar justiça
social, buscando ter o máximo de impacto possível em nossa sociedade para a
glória de Yeshua antes que ele volte.
Fonte: Revista Impacto
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