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O Deserto Sagrado (Parte II)

Por: Bill Lawrence

Por que o deserto?
Por que será que, de toda a beleza da Criação, com suas montanhas cobertas de neve e vales verdejantes, seus mares imponentes e ilhas exuberantes, Deus escolhe o deserto para ser Seu templo de transformação de vidas?

Por que escolhe chamar Seus líderes a um lugar tão desagradável? Por que fazer desse lugar estéril uma escola de polimento de Seus líderes? Porque o deserto é uma imagem da realidade, um vislumbre dos corações dos Seus líderes e dos seus seguidores. A aridez e a futilidade físicas do deserto representam exatamente a aridez e a futilidade espirituais dos Seus líderes até entrarem no Seu templo sagrado no deserto.
Não importa quantos relances de beleza possamos ter – e o deserto tem momentos belos – no fim das contas, nós líderes somos tão áridos e infrutíferos quanto o deserto do Sinai à parte da pureza e do poder que a presença de Deus produz em nós. Até que Deus transforme nossa escassez em beleza, nos ensinando o que mais importa quanto a nós como líderes, lideramos na futilidade de nossos desertos pessoais. De fato, o que mais importa não é o que fazemos com nossas mãos, mas o que Deus faz com nossos corações.
O deserto da vida é a clínica de cardiologia de Deus, o lugar aonde Ele nos leva para transformar nossos corações de modo a libertar nossas mãos da futilidade do nosso ego e levá-las à graça frutífera. Uma vez que tenha transformado nossos corações, o que fazemos com nossas mãos ganha um impacto eterno através de ações frutíferas transformadoras. Entramos no deserto na futilidade da nossa tolice e saímos dele sendo frutíferos na sabedoria de Deus e Sua poderosa fraqueza. Fazemos a mesma coisa que sempre fizemos; mas agora os cinco mil são alimentados, os espiritualmente mortos são ressuscitados, os desinteressados são encorajados, os surdos podem ouvir e os cegos podem ver – tudo por causa da graça de Deus através de nós.

Uma vez não basta
Nossa experiência no deserto não acaba depois de passar por lá uma única vez. De certa forma, nunca saímos completamente do deserto, porque Deus não vai terminar o processo de transformar nossos corações até que estejamos plenamente em Sua presença, quando Ele nos der um novo coração, perfeito. Então continuamos em nossas lutas no deserto, às vezes com menos intensidade, às vezes com exigência ainda maior; com frequência voltando, em meio a nossas lutas, a lugares antigos agora transformados em oásis refrescantes pela boa mão de Deus. Outras vezes encontramos novos lugares áridos e estéreis em nossas vidas – lugares que o Pai não tinha nos mostrado antes – mesmo que eles tenham sido parte de nós desde que nascemos. Quando isso acontece, sabemos que estamos entrando mais uma vez na clínica de cardiologia de Deus para outra cirurgia cardíaca sem anestesia. Não há como dormir enquanto Deus desobstrui artérias ou substitui válvulas, quanto mais enquanto faz Seus transplantes de coração; só recebemos o benefício completo da Sua cirurgia cardíaca quando encaramos a dor e os ferimentos que causamos a nós mesmos e a outros em nossos esforços fúteis para promover nossa causa no nome de Jesus. Deus está nos corrigindo e não nos punindo ao nos fazer passar por essa dor. A única forma de nos libertarmos do pecado é estarmos totalmente cientes da morte e do custo que o pecado traz, tanto em nós quanto nos que lideramos e afirmamos amar.

Continua...


Fonte: Chamada.com

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