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Mães que Mudaram o Mundo

Alberta Williams King
Alberta ensinou ao filho Martin Luther King que ele tinha valor intrínseco e que nunca deveria se sentir inferior a outros por causa da cor de sua pele. Ao fazer isso, inspirou milhões de pessoas a dar valor a si próprias e aos outros como iguais aos olhos de Deus. Sua influência, até hoje, continua ajudando a moldar as atitudes de todos os americanos e a inspirar povos de outros países.

Betsy Moody
Quando um amigo de D. L. Moody, o famoso evangelista, encontrou-se pela primeira vez com a mãe dele, exclamou: “Agora eu sei de onde vêm o seu entusiasmo e a sua teimosia”. E era verdade; a determinação e o entusiasmo da mãe eram evidentes na vida do filho. “Sempre que eu queria um bom conselho, procurava a minha mãe”, ele disse depois de adulto.

Dronda Bojaxhiu
Gonxha (Agnes) Bojaxhiu, mais conhecida como Madre Teresa, nunca falou muito sobre sua infância. Certa vez, seu irmão, Lazar, disse que o chamado para uma vida abnegada de serviço aos pobres foi o exemplo deixado pela mãe, que sempre ajudou pessoas menos favorecidas e que inspirou a filha a dedicar a vida ao próximo como freira.

Nancy Elliot Edison
Confuso. Retardado. Mentalmente inferior. Incapaz de aprender. A professora primária de Thomas Edison não tinha esperança de que o menino de 7 anos de idade fosse capaz de aprender alguma coisa. Sua mãe, Nancy, discordava veementemente e decidiu educar o mais novo dos sete filhos em casa. Transformou-o num leitor voraz. Embora não tivesse muito interesse por matemática, Thomas gostava de ler livros de física e química; aos 10 anos de idade, tinha um laboratório de química no porão da casa, onde realizava uma variedade de experiências inovadoras. A mãe estimulava suas ideias originais e acreditava nele, permitindo que manuseasse produtos químicos venenosos. A despeito das predições alarmantes dos vizinhos, jamais explodiu a casa e tornou-se um inventor de fama mundial. Mais tarde, ele escreveu: “Se eu não tivesse contado com a fé e o incentivo de minha mãe num período crítico de minha vida, provavelmente jamais teria me tornado um inventor. As mães têm uma forma de moldar o futuro dos filhos por meio da influência que exercem sobre eles”.

Pauline Einstein
Pauline, uma boa mulher judia, ficou preocupada quando seu filho passou o aniversário de 3 anos sem falar. Na escola, Albert Einstein era lento para aprender, sendo considerado retardado por alguns professores. Mais tarde, por rebelar-se contra as políticas disciplinares, ele foi expulso da escola. Pauline não desistiu dele. Percebendo que seu problema era falta de foco, levou-o a tocar violino, mesmo contra sua resistência inicial. Muitos anos depois, veio a ser uma de suas formas favoritas de relaxar. Pauline foi a primeira a acreditar nele, e a prática do instrumento musical ajudou seu cérebro a superar a dislexia e a se concentrar. Foi ela que apoiou seus empreendimentos científicos.

Lynne Washington
Falando a respeito de sua mãe numa entrevista, o ator Denzel Washington disse o seguinte: “Ela era muito, muito severa na disciplina. Mesmo quando eu contava 15 ou 16 anos, tinha de estar em casa quando as luzes das ruas se acendiam. Ela achava que assim me protegia de muitas coisas. Ela era muito inteligente. Basicamente, é a responsável pelo meu sucesso”. Foi ela que lhe ensinou ética no trabalho e que lhe deu um firme fundamento na fé que considera parte vital de sua personalidade.

Leah Spielberg
Certa vez, quando o adolescente Steven Spielberg precisava filmar certo efeito especial com sua câmera 8mm, sua mãe, Leah, encheu uma panela de pressão com o conteúdo de 30 latas de cereja em calda e esquentou até que a panela explodiu, espalhando o conteúdo pelas paredes e pelo teto da cozinha. Meses depois, ela ainda estava limpando calda de cereja dos móveis e da louça da cozinha. Muitas mães teriam abortado a criatividade do futuro produtor de filmes, proibindo-o de fazer sujeira na cozinha. Leah, porém, não era assim. “Minha casa parecia mais um estúdio”, ela contou depois. O próprio Steven atribui seu sucesso à disposição de toda a família em ajudá-lo. Devido ao fato de uma mãe judia acreditar no talento bruto do filho, Steven Spielberg tornou-se um dos mais aclamados e bem-sucedidos produtores de filmes da História. E a influência dela teve outro resultado importante: uma contribuição significativa para a educação da próxima geração concernente à história dos judeus (com o filme A Lista de Schindler).

Cor ten Boom
Corrie ten Boom (do Refúgio Secreto) ficou famosa por ter abrigado, com sua família, refugiados judeus em um esconderijo na Holanda ocupada pelos nazistas na Segunda Guerra Mundial. Depois, foi presa com sua irmã e seu pai num campo de concentração e, após a guerra, ministrou amor, perdão e reconciliação pelo mundo. A mãe da Corrie, Cor, foi quem lhe deu formação e ferramentas para esse trabalho maravilhoso. Desde a época em que Corrie era pequena, sua mãe a levava em missões de misericórdia, oferecendo consolo a alguma mãe que tivesse acabado de perder um bebê, ou levando alimentos para quem estava doente ou desempregado. Nas refeições, sempre havia espaço na mesa para mais uma pessoa, mesmo que tivesse de colocar mais água na sopa de legumes ou cortar o pão em fatias mais finas. Ninguém era despedido com fome. O dom da hospitalidade da mãe moldou a personalidade da jovem Corrie, preparando-a para o trabalho de sua vida: ministrar o amor e a misericórdia de Cristo a um mundo em sofrimento.

Morrow Graham
Morrow nunca cursou faculdade, nunca fez grandes discursos, nem escreveu livros. A mãe de Billy Graham, o maior evangelista do mundo, no entanto, sabia orar – e como orava! “Eu oro sem cessar pelo Billy”, ela disse numa entrevista. “Os recursos da mãe cristã são unicamente limitados pelo amor e pela graça de Deus.” Mesmo quando Billy não demonstrava interesse, sua mãe instilava nele o amor pela Bíblia. Continuou a compartilhar com ele verdades da Palavra de Deus até que finalmente elas penetraram em seu coração, e a frase “A Bíblia diz…” tornou-se sua marca registrada.

Mary Ford
Henry Ford era diferente da maioria dos meninos que cresceram nas fazendas perto de Dearborn, Michigan, nos Estados Unidos. Quando pequeno, tinha mais interesse em desmontar e montar relógios do que em limpar estábulos ou arar campos.
O impacto do inventor do carro popular, o Modelo T, é muito reconhecido em nossa vida hoje, mas poucas pessoas podem entender que foi a mãe dele que preparou o cenário para suas realizações. Ela reconheceu e incentivou a habilidade natural do filho para a mecânica em vez de empurrá-lo para o caminho mais tradicional da agricultura. Henry pôde dedicar a força de seu talento e intelecto para realizar o sonho que mudaria para sempre o nosso mundo.

Flora Hamilton Lewis
O famoso escritor C. S. Lewis perdeu a mãe com apenas 9 anos de idade. No entanto, foi o suficiente para deixar uma profunda marca em sua vida. De temperamento alegre e tranquilo, com tendência mais ponderada e racional, a mãe era totalmente oposta ao pai, um homem temperamental e dado a explosões de ira. Embora tivesse se afastado da fé em Deus depois de adulto, tornando-se ateu confesso, o alicerce lançado na infância prevaleceu e, após uma experiência forte, tornou-se não apenas um cristão convicto, mas um dos maiores defensores da fé do século 20. A influência da fé e da alegre disposição da mãe nos primeiros anos de sua vida desempenhou papel importante nessa descoberta de seu chamado e identidade.

Informações extraídas do livro Mães Que Mudaram o Mundo, Editorial Habacuc. Cada personagem é descrita de forma bem mais completa no livro.

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