Se o verdadeiro juízo e temor de Deus
ocupassem seu devido lugar no meio da igreja, não haveria mais tolerância para
o pecado hoje do que a que existirá no grande Julgamento Final.
Seremos julgados naquele dia pelo mesmo
padrão de justiça que o Espírito Santo exige de nós agora. O coração que não
quer aceitar o padrão de justiça divino terá de enfrentá-lo de qualquer forma
no grande Dia.
Há um espírito que opera neste mundo
que quer fazer com que Deus se sinta embaraçado e envergonhado com seu padrão
de justiça. Quer insinuar que ele exige além do necessário, que é um padrão
inatingível e que o caminho santo é estreito demais.
Depois que a verdadeira honestidade do
Espírito Santo e do dia do Juízo toma conta de alguém, ele percebe
imediatamente que o padrão de Deus é exatamente o que deve ser. Quando o
Espírito Santo está em pleno controle das coisas, tudo o que pertence ao pecado
ou à impureza é colocado de lado e rejeitado. Sempre deveria ser assim.
Entretanto, temos feito exatamente o contrário: liberamos o pecado e as
atitudes erradas e, com isso, “apagamos” o Espírito (1 Ts 5.19) e prejudicamos
os santos.
No grande Juízo Final, o homem ficará
sóbrio de verdade, plenamente consciente de sua situação, capaz de enxergar as
coisas de forma correta – e a culpa será colocada onde pertence de fato. Nada
menos do que esse tipo de conscientização fará com que o avivamento de que
tanto necessitamos venha para despertar a igreja e trazer glória para Deus.
No Juízo Final, Deus será plenamente
justificado. Sua pureza não será mais questionada ou colocada sob suspeita. O
pecado será revelado como extremamente maligno, e ninguém se gloriará nele. Os
homens verão as coisas como nunca antes foram vistas.
Podemos experimentar a mesma coisa, em
certa medida, hoje. Quando o juízo divino está presente, temos avivamento, as
situações tortuosas são endireitadas e Deus é glorificado.
Extraído de
“Emmanuel Herald” (Arauto Emanuel).
Por: W. B.
Stevenson
Fonte: O Arauto da Sua Vinda
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