E perto da
hora nona exclamou Jesus em alta voz, dizendo: Eli, Eli, lamá sabactâni; isto
é, Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mateus 27:46).
O Senhor
Jesus tinha sido interrogado a noite inteira. Falsas testemunhas foram
chamadas. O sumo sacerdote e o Sinédrio apresentaram uma acusação totalmente
injusta contra Ele. Será que não tinham ouvido Seus ensinos e visto Suas obras?
O Senhor foi humilhado, desprezado, insultado e espancado.
De manhã
cedo, os judeus O levaram à corte de Pilatos para ser julgado e condenado à
morte. A lei romana proibia os judeus de decretarem a sentença capital. Mesmo
assim, os judeus insistiram que Jesus deveria morrer, embora não houvesse
qualquer argumento válido para isso. Em várias ocasiões, Pilatos afirmou que
não havia encontrado falta nEle.
Por fim,
violando sua própria consciência, Pilatos sentenciou o Senhor à morte. Seus
soldados O trataram com extrema brutalidade antes de O crucificarem. Os judeus
continuaram a zombar dEle. E o Senhor enfrentou tudo isso com calma e
dignidade, e escolheu não Se defender.
Do meio-dia
às três da tarde, trevas cobriram o mundo inteiro. Foi quando o Senhor gritou:
“Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste?” Esses sofrimentos finais
excederam em muito a tortura dos homens. Ninguém é capaz de imaginar o que isso
significou para Ele. Em toda a eternidade passada, Deus jamais havia Se
separado do Senhor Jesus, mas agora o Cordeiro carregava sobre Si todos os
pecados da humanidade. E o fazia por obediência a Deus para que o amor do Pai
pudesse nos alcançar.
Esse amor
nos deixa totalmente maravilhados. Não há palavras que descrevam o que Jesus
Cristo fez por nós! “Ó profundidade das riquezas, tanto da sabedoria, como da
ciência de Deus! Quão insondáveis são os seus juízos, e quão inescrutáveis os
seus caminhos!” (Romanos 11:33).
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