"Tenho assistido
com uma grande tristeza as situações dramáticas dos cristãos em diferentes
partes do mundo, onde são perseguidos e mortos por causa de sua fé",
declarou Jorge Bergoglio ao final da audiência geral na Praça de São Pedro.
O P. Francisco
denunciou recentemente a continuação da "violência sem sentido" e as
"situações dramáticas" dos cristãos em várias partes do mundo,
pedindo "uma mobilização das consciências" dos políticos em todos os
níveis. O príncipe Charles – sucessor da
rainha Elizabeth II – também afirmou recentemente que tem orado com fervor em
favor dos cristãos perseguidos.
"Sinto a
necessidade de expressar a minha proximidade espiritual profunda com as
comunidades cristãs duramente atingidas pela violência sem sentido que parece
não ter fim", continuou o P. Francisco em seu discurso.
Ele, então, pediu
"uma ampla mobilização das consciências" daqueles "que têm
responsabilidades a nível local e internacional, e a todas as pessoas de boa
vontade."
Recentemente, o
assassinato de um casal cristão queimado por "blasfêmia" por uma
multidão no Paquistão comoveu
profundamente a comunidade internacional.
Os cristãos "têm o
direito de regressar ao seu próprio país em segurança e serenidade, e professar
livremente a sua fé", insistiu o Papa.
Em um relatório bienal,
a organização católica internacional Ajuda à Igreja que Sofre (AIS), afirmou
recentemente que "os cristãos são a minoria religiosa mais perseguida, em
parte por causa de sua grande dispersão geográfica e número relativamente
elevado".
O relatório desta
fundação internacional de direito pontifício fala sobre todas as religiões e
salienta que a liberdade religiosa sofreu um "grave declínio" entre
2012 e 2014, com obstáculos constatados em 81 países e uma deterioração em 55
outros.
O Iraque, por exemplo, é apontado como o país onde os cristãos
têm de fugir por causa do avanço do grupo Estado Islâmico (EI), e também a Nigéria, com os abusos do grupo
islâmico Boko Haram.
Fonte: Portas Abertas
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