O médico cirurgião Martin Salia,
que morava nos Estados Unidos, contraiu o vírus enquanto trabalhava no hospital
de Freetown, capital de Serra Leoa. Ele era o médico-chefe do Hospital de Kissy,
da Igreja Metodista de Serra Leoa, quando o diagnóstico do Ebola foi
confirmado.
O médico estava com sintomas
avançados, incluindo insuficiência renal e respiratória, quando chegou no
Centro Médico de Nebraska, neste sábado (15), conforme informou o hospital em
um comunicado. Funcionários do hospital afirmaram que ele estava gravemente
doente depois de ser levado de helicóptero da África Ocidental para os Estados
Unidos.
"O estado do Doutor Salia
era extremamente crítico quando ele chegou aqui, e infelizmente, nossos
melhores esforços não foram capazes de salvá-lo", disse o Doutor Phil
Smith, diretor médico da unidade de biocontenção do Centro Médico de Nebraska.
Salia, de 44 anos, foi o terceiro
paciente de Ebola tratado pelo hospital de Nebraska, e o décimo caso do vírus
conhecido nos Estados Unidos.
O atual surto de Ebola é o pior
já registrado. A doença já matou pelo menos 5.177 pessoas, sobretudo em Serra
Leoa, Libéria e Guiné, de acordo com os últimos dados da Organização Mundial de
Saúde.
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